sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Crítica| Review: “A Luz do Fogo – Firelight #1”, Sophie Jordan


SINOPSE
Marcada como especial numa idade precoce, Jacinda sabe que cada movimento seu é controlado, mas anseia pela liberdade de poder fazer as suas próprias escolhas. Quando quebra o princípio mais sagrado entre a sua espécie, quase chega a pagar por isso com a própria vida. Até ser salva por um belo desconhecido. Um desconhecido que foi enviado para caçar aqueles que são como ela. Jacinda é uma draki – descendente de dragões cuja maior defesa é a habilidade secreta de mudar para a forma humana. Forçada a fugir para o mundo mortal com a sua família, Jacinda esforça-se por se adaptar ao seu novo ambiente. A sua única luz é Will. Um jovem lindo e evasivo que devolve a vida ao seu draki interior. Embora se sinta irresistivelmente atraída por ele, Jacinda sabe o segredo obscuro de Will: ele e a sua família são caçadores. Deve, por isso, evitá-lo a todo custo.
Mas o seu draki interior está a morrer lentamente – se ele morrer, ela será humana para sempre. Fará tudo para impedir que isso aconteça. Mesmo que isso signifique ficar mais perto do seu mais perigoso inimigo.
Poderes míticos e um romance de tirar o fôlego inflamam a história de uma rapariga que desafia todas as expectativas e cujo amor atravessa quaisquer obstáculos.

BLURB
Marked as special at an early age, Jacinda knows her every move is watched. But she longs for freedom to make her own choices. When she breaks the most sacred tenet among her kind, she nearly pays with her life. Until a beautiful stranger saves her. A stranger who was sent to hunt those like her. For Jacinda is a draki, a descendant of dragons whose greatest defense is her secret ability to shift into human form.
Forced to flee into the mortal world with her family, Jacinda struggles to adapt to her new surroundings. The only bright light is Will. Gorgeous, elusive Will who stirs her inner draki to life. Although she is irresistibly drawn to him, Jacinda knows Will's dark secret: He and his family are hunters. She should avoid him at all costs. But her inner draki is slowly slipping away - if it dies she will be left as a human forever. She'll do anything to prevent that. Even if it means getting closer to her most dangerous enemy.
Mythical powers and breathtaking romance ignite in this story of a girl who defies all expectations and whose love crosses an ancient divide.




CRÍTICA
Concluí esta leitura a 14 de agosto de 2012.
Dou-lhe quatro estrelas, pois embora tenha gostado, não foi uma história que me arrebatasse. Começando logo pelo início, achei que a narrativa seguia a um ritmo demasiado rápido. Também senti falta de algumas explicações com as quais suponho que a autora não se quis demorar, como a génese dos drakis, como funciona ao certo a comunidade destes e como funciona o negócio dos caçadores de dragões.
Também achei que a ligação de Jacinda a Will surgiu demasiado cedo, mas lá está, já tinha dito que achei o início demasiado rápido. Já Cassian surge como uma personagem demasiado afastada, quase uma entidade etérea que só no final se atreve a revelar-se ao leitor, embora pouco seja dito sobre ele. Pergunto-me se no segundo volume ele tentará ser o eleito de Jacinda, não só em nome do dever, mas por um sentimento mais forte.
Passando a um aspeto mais positivo, achei a temática interessante e, para mim, os drakis foram uma novidade. Não sei se existem outras histórias com ou sobre drakis, só sei que esta foi a minha estreia. E começou bem, direi. Assim sendo, vou já começar a ler a continuação. É pena que o terceiro volume só saia em setembro, assim não posso ler tudo de seguida. Não faz mal, ficarei na expectativa.

REVIEW
I concluded this reading on August 14, 2012.
I rate it four stars, because although I enjoyed it, the story didn’t sweep me up my feet. Starting right from the beginning, I thought the story went at a pace too fast. Also I missed some explanations, on which I suppose the author did not intend to dwell, such as the genesis of drakis, how exactly their community works and how’s the business of the dragon hunters.
I also found that the connection between Jacinda and Will came too early, but there it is - I had already said that I thought the start had a pace too fast. As for Cassian, he appears as a character too distant, almost an ethereal entity that only in the end dares to reveal himself to the reader, though little is said about him. I wonder if in the second volume he attempts to be Jacinda’s favorite, not only in the name of duty, but because of a stronger feeling.
Turning to a more positive aspect, I found the topic interesting and, for me, drakis were a novelty. I don’t know if there are other stories with or about drakis; I just know that this was my debut. And a great one, I must say. So, I'll start reading the sequel right away. Sadly, the third volume just comes out in September, so I can’t read everything in a row. It's okay, I'll be waiting.


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Guest Post by Jana Oliver



Jana Oliver is the author of one of my favorite series ever: "The Demon Trappers". This Monday and Tuesday I posted my reviews of "Forbidden" and "Forgiven", books 2 and 3 of the series. Right now, I'm waiting for book four to arrive soon, since I purchased in Wook almost two weeks ago. The fourth volume is called "Foretold" and is the last one of this saga. Here's a brief comment from Jana on how she feels about the end of the series:

«Wrapping up a series is a tough job for an author and that’s the case with FORETOLD, the fourth and final book in the Demon Trappers Series. Over the last two years readers have traveled along with Riley Blackthorne and Denver Beck as they fought demons, fought each other and tried to make Atlanta safe from Hell.
In short, it has been Hell. The loss of Riley’s beloved father, Paul, struck hard at both of them. They’ve made mistakes, both in their job and in their love life. They are as real as fictional characters can be, with flaws and biases. Which is why I think readers took them into their hearts.
Now that the series is ending I made sure that the fourth book brought many of the major plot threads to rest, especially the one regarding Riley and Beck. My readers have come to realize that I am unpredictable and so they never know how the story will play out. That’s much like life. The characters tell me their stories and I write them down. That’s why I love my job so much

 



Jana Oliver é a autora de uma das minhas séries favoritas de sempre: "The Demons Trappers". Esta segunda e terça-feira pus online as minhas opiniões sobre "Forbidden" e "Forgiven", os livros 2 e 3 da série. Agora, estou à espera que o quarto livro chegue em breve, uma vez que o comprei na Wook há quase duas semanas . O volume quatro chama-se "Foretold" e é o último da saga. Aqui está um breve comentário de Jana em como ela se sente sobre o fim da série:


«Terminar uma série é uma tarefa difícil para um autor e é esse o caso de "Foretold", o quarto e último livro na série Demon Trappers. Ao longo dos últimos dois anos os leitores têm viajado com Riley Blackthorne e Beck Denver enquanto eles lutavam contra demônios, lutavam entre si e tentavam tornar Atlanta segura dos monstros do Inferno.
Em suma, tem sido um inferno. A perda do amado pai de Riley, Paul, custou bastantes aos dois. Eles cometeram erros, tanto no seu trabalho e na sua vida amorosa. Eles são tão reais quanto personagens fictícios podem ser, com defeitos e preconceitos. É por isso que eu acho que os leitores os guardaram nos seus corações.
Agora que a série está a terminar, certifiquei-me de que o quarto livro concluía muitas das tramas principais, especialmente a relativa a Riley e Beck. Os meus leitores têm vindo a perceber que sou imprevisível e por isso nunca se sabe como a história vai acabar. Isso é muito parecido com a vida. As personagens contam-me as suas histórias e eu escrevo-as. É por isso que amo o meu trabalho tanto.
»

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Crítica| Review: “Forgiven: The Demon Trappers #3”, Jana Oliver


SINOPSE
Riley fez um acordo com o Céu, e agora eles vêm cobrar.
Os melhores de Lúcifer mandam nas ruas e parece que o Juízo Final pode estar ainda mais perto do que Riley imaginava. Mas com sua alma e o seu coração em jogo, tudo o que ela consegue fazer é manter-se viva, quanto mais salvar o mundo. Riley não tem medo de chutar alguns traseiros de demónio, no entanto quando se trata de uma batalha entre o Céu e o Inferno, ela pode precisar de uma ajudinha...

BLURB
Riley has made a bargain with Heaven, and now they've come to collect.
Lucifer's finest are ruling the streets and it seems that Armageddon might be even closer than Riley imagined. But with her soul and her heart in play it's all she can do to keep herself alive, let alone save the world. Riley's not afraid of kicking some major demon butt, but when it comes to a battle between Heaven and Hell, she might need a little help...



CRÍTICA
Posso começar por dizer que a Jana Oliver é, neste momento, a minha autora preferida? Lol! Com este elogio é óbvio que dou cinco estrelas a “Forgiven”. Assim sendo, os três volumes desta série angariam a mesma classificação, ou seja, estou a adorar.
Foi difícil não me esforçar por ler mais um bocado sempre que arranjava uns minutos livres, pelo que a leitura foi rápida – concluí-a a 6 de agosto de 2012.
Depois de tantos elogios, já não sei que mais acrescentar. A ação continua a ser bastante vívida, não há períodos aborrecidos e finalmente Riley parece ter acertado nos assuntos do coração, além de ter resolvido outros tantos.
Estou ansiosa por ler o desfecho da história. Pergunto-me que segredo esconde Beck, o que irá Simon fazer agora que sabe a verdade e a culpa o persegue e – o mais importante – o que aconteceu a Ori, afinal é ele que detém a alma de Riley.

REVIEW
Can I start by saying that Jana Oliver is, at the moment, my favorite author? Lol! With this praise is obvious that I give five stars to "Forgiven." Thus, the three volumes of this series have the same rating; ie, I’m loving it.
It was hard not to push myself to read a bit more when I had a few minutes free, so the reading was fast – I completed it on August 6, 2012.
After so many compliments, I do not know what else to add. The action continues to be quite vivid, there are no boring periods; Riley finally seems to get it right in the affairs of the heart, and she has solved many others.
I am eager to read the outcome of the story. I wonder what secret Beck is hiding, what Simon will do now that he knows the truth and guilt haunts him, and - most importantly - what happened to Ori, after all he’s the one who owns Riley’s soul.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

À espera de...


A minha caixa de correio está agora à espera de "As Crónicas dos Elfos - Lliane", das Edições Europa-América. Para quem ainda não leu, aqui está uma boa oportunidade: até 15 de setembro, este e outros títulos de Jean-Louis Fetjaine estão em promoção, com descontos desde 20% a 50% (mais informações disponíveis em www.europa-america.pt) .

Quem já leu e o que acharam?


Título: As Crónicas dos Elfos - Lliane
Autor: Jean-Louis Fetjaine
Coleção: Contemporânea
Editora: Edições Europa-América
Preço: 17.90€
Pp.: 232

«Sempre com a mesma poesia pintada de mistério, de magia e de violência, Liane é o primeiro título da saga que regressa às origens da célebre ‘Trilogia dos Elfos’. Uma escrita eficaz e capaz de ressuscitar a magia e o vigor dos tempos antigos.» Le Monde
SINOPSE
Sob o comando de um monge, uma colónia humana decide instalar-se na floresta de Éliande, a fim de aí serem construídas igrejas e aldeias. Os Elfos punem radicalmente esta intrusão e só o jovem Maheolas consegue escapar a esta investida. Contudo, este incidente revela-se o menor dos males, pois a partir desse momento os lobos negros, sedentos de sangue, semearão o terror por toda a parte.
A guerra é inevitável e as hordas Daquele-que-não-pode-ser-nomeado partem das Terras Negras, preparando-se para invadir a Terra e dizimar não só os Elfos como também os humanos e o povo do reino do rei Ker.
Mas no horizonte desponta ainda uma outra ameaça: a princesa Liane, uma jovem elfo que se entrega às aventuras e às provas que farão dela a rainha guerreira, mas também a mulher sedutora e extremamente arrojada, deixa-se enfeitiçar pelos encantos do jovem humano que os Elfos salvaram aquando do ataque dos lobos negros. E eis então que os seus destinos ficarão unidos para todo o sempre.


Jean-Louis Fetjaine
Nascido em 1956, Jean-Louis Fetjaine é formado em Filosofia e História Medieval. Jornalista e editor, desde 1985, é autor de inúmeras obras.
Com o êxito da Trilogia dos Elfos, da qual fazem parte os títulos O Crepúsculo dos Elfos (1998), A Noite dos Elfos (1999), A Hora dos Elfos (2000), e dos romances O Caminho de Merlim (2002) e Brocelândia (2004), bem como As Rainhas de Púrpura — I: A Cortesã, Jean-Louis Fetjaine tornou-se um dos principais representantes francófonos da Literatura de Fantasia.
Este primeiro tomo marca o encontro do autor com a sua heroína, Liane, a rainha dos Elfos, personagem central da Trilogia dos Elfos.

Crítica| Review: “Forbidden”, Jana Oliver


SINOPSE
Riley, de dezassete anos de idade, já passou por demasiado até aqui. Depois da batalha devastadora no Tabernáculo, os apanhadores de demónios estão mortos e feridos, o seu namorado Simon é gravemente ferido, e agora o seu amado pai falecido foi retirado ilegalmente do seu túmulo por um necromante muito poderoso. Como se isso não bastasse, há Ori - um caçador de demónios freelancer deveras escaldante, que se torna o guarda-costas não oficial de Riley - e Beck - um "amigo" super-protetor, que age mais como um avô rabugento. Com todas as dificuldades, Riley está quase pronta para deixar Atlanta.
Mas à medida que a contagem de demónios de Atlanta aumenta, o Vaticano finalmente envia os seus próprios caçadores para cuidar do "pequeno" problema da cidade e o pandemónio irrompe. Apenas Riley sabe que ela pode ser o centro das atenções do Inferno: um poderoso demónio Grau 5 anda a persegui-la e a sua sorte não pode durar para sempre…

BLURB
Seventeen-year-old Riley has about had it up to here. After the devastating battle at the Tabernacle, trappers are dead and injured, her boyfriend Simon is gravely injured, and now her beloved late father’s been illegally poached from his grave by a very powerful necromancer. As if that’s not enough, there's Ori, one sizzling hot freelance demon hunter who’s made himself Riley’s unofficial body guard, and Beck, a super over-protective “friend” who acts more like a grouchy granddad. With all the hassles, Riley’s almost ready to leave Atlanta altogether.
But as Atlanta’s demon count increases, the Vatican finally sends its own Demon Hunters to take care of the city’s “little” problem, and pandemonium breaks loose. Only Riley knows that she might be the center of Hell’s attention: an extremely powerful Grade 5 demon is stalking her, and her luck can't last forever




CRÍTICA
Concluí a leitura deste livro a 4 de agosto de 2012. À semelhança de  “Forsaken”, dou-lhe 5 estrelas.
Apesar do primeiro livro me ter cativado mais, mantenho a mesma classificação pelo simples facto de que a história continua a ser interessante - a autora sabe cativar o leitor.
Em “Forbidden” a ação contínua prevalece, havendo sempre algo a acontecer – este foi o aspeto que mais me agradou. Não houve tempo para pausas ou para o leitor pensar em fazer uma sesta; aliás, pousar o livro foi um problema - só me apetecia ler tudo de uma vez! Assim que acabei este, passei logo para o terceiro volume e já estou a lamentar ainda não ter o quarto para saber logo o desfecho da história.
A personagem que me continua a agradar mais é a de Riley. Apesar de muitos poderem dizer que é uma personagem “carente”, ela é, ao mesmo tempo, muito forte e determinada. Tenta sempre dar a volta por cima e não tem medo de dar uma lição aos demónios que se lhe atravessam no caminho (ok, talvez tenha só um pouquinho de medo, lol!).
Jana também introduziu novas personagens, com a entrada em cena dos Caçadores de Demónios e a busca pelo corpo reanimado do seu falecido pai. Gostei principalmente de Mortimer. Se no primeiro livro já simpatizava com ele, agora gosto ainda mais. No entanto, pergunto-me se não irei ter uma surpresa. Alguém está por detrás dos pequenos golpes no Inferno e não é Lucifer; será que o bom da fita afinal não é assim tão bom?
Em relação ao Simon e a Ori, tenho uma palavra: desilusão. Não minha; a Riley é que se pode queixar. A autora encontrou uma forma aceitável de Riley transitar de um para outro, até que acaba por crescer e chegar ao amor “correto” (ou assim o espero nos próximos volumes). Porém, acho que a passagem de um namoro para outro foi muito repentina, principalmente depois da decisão que ela tomou para salvar Simon. Enfim, a mudar alguma coisa seria apenas o ritmo destes acontecimentos que parece um pouco “conveniente” demais.

REVIEW
I finished reading this book on August 4, 2012. Like "Forsaken," I rate it 5 stars.
Although the first book captivated more, I keep the same classification for the simple fact that the story remains interesting - the author knows to captivate the reader.
In "Forbidden" continuous action prevails, there is always something happening - this was the aspect that pleased me most. There was no time for breaks or for the reader to make think about taking a nap. Indeed, putting the book down was a problem - I felt like reading it all at once! Once it ended, I went straight to the third volume; and I'm already regretting not having the fourth book to know the outcome of the story right away.
The character that continues to please me most is Riley. Although many may say that she’s a “needy” character, at the same time she’s very strong and determined. Riley always try to make it, and she’s not afraid to give a lesson to the demons that get in her way (ok, maybe she’s just a little scared, lol!).
Jana has also introduced new characters, with the arrival on the scene of Demon Hunters and the search for the body of her late father revived. I especially enjoyed Mortimer. If in the first book ever I sympathized with him, now like him even more. However, I wonder if I will not be surprised. Someone is behind the small coupes in hell and is not Lucifer. Will the good guy not be so good in the end?
Regarding Simon and Ori, I have one word: disappointment. Not mine, Riley can is the one to complain. The author found an acceptable form of Riley carrying over from one to another, until she eventually grows and meets the "right" love (or so I hope in the next volumes). However, I think the passage of a relationship to another was very sudden, especially after the decision she took to save Simon. In summary, if I could change something that would be just the pace of these events, which seems a little too "convenient".


domingo, 26 de agosto de 2012

Livros&Blogues| Books&Blogs





Nome: Unputdownable Books
Administradora: Najla "Naj" Qamber




ENTREVISTA A NAJ

OLÁ! QUANDO NASCEU O TEU BLOGUE?
Olá! O meu blogue nasceu em dezembro de 2010.

QUE RAZÕES TE LEVARAM A CRIÁ-LO?
Bem, quando comecei a trabalhar em livros para jovens adultos (YA), queria saber que mais poderia ler e no processo encontrei todos estes blogues de livros que eram incríveis! Então pensei, por que fazer um também e ajudar alguns autores e leitores com comentários e características. É divertido.

O QUE PODEM OS VISITANTES ENCONTRAR NO BLOGUE?
Comentários de todas as coisas relacionadas com YA, Paranormal, Romances e Livros Contemporâneos também. Às vezes tenho posts sobre a ficção em geral, mas isso é raro. Tenho bons posts de blog tours, passatempos, valências e um grande arquivo que todos podem consultar como referência :D

QUE BALANÇO FAZES DESDE QUE CRIASTE ESTE ESPAÇO ATÉ HOJE?
Quando comecei, costumava comentar sobre todos que visitavam o meu blogue, mas agora quase não tenho tempo e isso faz-me sentir muito mal. Adorei fazer novos amigos quando comentava, mas agora só consigo fazer um comentário por mês. É deprimente, mas eu tento! Naquela época, eu não fazia ideia do que estava a acontecer, porém agora, aprendi tudo e gostaria de expandir os seguidores do meu blogue, bem como o respetivo conteúdo. Talvez quando terminar a Universidade eu possa, finalmente, concentrar-me nele.

QUAIS AS MAIORES DIFICULDADES QUE ENCONTRASTE ENQUANTO BLOGGER?
Nenhumas realmente! :D

QUAL A MAIOR ALEGRIA QUE O TEU BLOGUE TE DEU?
Por causa do meu blogue de livros tive a oportunidade de escrever para um jornal local. Então, estou contente por tê-lo e por estar em funcionamento. Outra coisa que me deu é todos os meus amigos que gostam de ler, que são completamente incríveis!




INTERVIEW WITH NAJ

HI! WHEN WAS YOUR BLOG BORN?
Hi there! My blog was born on December 2010. 

WHAT REASONS LED YOU TO CREATE IT?
Well, when I first got into YA books, I wanted to find more that I could read about and in the process I found all these book blogs that were awesome! Then I thought, why don't I make one too and help out some authors and readers with reviews and features. It’s fun. 

WHAT CAN VISITORS FIND IN YOUR BLOG?
Reviews of all things YA, Paranormal, Romances and Contemporary Books as well. Sometimes I post about general fiction but that’s rare. I've got great blog tour posts, giveaways, features and a huge review archive everyone can check out for reference. :D

HOW DID THINGS GO SINCE YOU CREATED THIS SPACE UNTIL TODAY?
When I first started, I used to comment on everyone on my blog rolls blog but now, I barely have the time and that makes me feel really bad. I loved making new friends while I commented but now, I'm at a one comment a month thing. It’s depressing but I try! Back then, I had no idea what I was going but now, I've learned all the ropes and wish to expand my blogs followers as well as content. Hopefully when I'm off University I can finally, focus on it. 

WHAT WERE THE BIGGEST DIFFICULTIES YOU FOUND AS A BLOGGER?
Nothing really! :D

WHAT’S THE GREATEST JOY YOUR BLOG HAS GIVEN YOU?
Because of my book blog I got the chance to write for a local newspaper. So I'm so glad to have it up and running. Another thing it has given me is all my Bookish Friends! Who are all entirely awesome! 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Crítica| Review: "Entrevista com o Vampiro", Anne Rice

SINOPSE
Obra já clássica no seu género, Entrevista com o Vampiro é o primeiro volume da saga «Crónicas dos Vampiros» e granjeou o estatuto de livro de culto, comparável a Drácula de Bram Stoker.
Das plantações oitocentistas do Luisiana aos becos sombrios e cenários sumptuosos de Paris, do Novo Mundo à Velha Europa, Claudia e Louis fogem de Lestat, o seu criador e companheiro imortal. E o cruel vampiro que tirara partido do desespero de Louis e da fragilidade da órfã Claudia, no bairro francês da Nova Orleães assolada pela peste, move-lhes uma perseguição sem tréguas no submundo parisiense, entre a trupe Théâtre des Vampires do misterioso Armand e criaturas das trevas.

BLURB
This is the story of Louis, as told in his own words, of his journey through mortal and immortal life. He recounts becoming a vampire at the hands of the radiant and sinister Lestat and how he became indoctrinated, unwillingly, into the vampire way of life. His story ebbs and flows through the streets of New Orleans, defining crucial moments such as his discovery of the exquisite lost young child Claudia, wanting not to hurt but to comfort her with the last breaths of humanity he has inside. Yet, he makes Claudia a vampire, trapping her womanly passion, will, and intelligence inside the body of a small child. Louis and Claudia form a seemingly unbreakable alliance and even "settle down" for a while in the opulent French Quarter. Louis remembers Claudia's struggle to understand herself and the hatred they both have for Lestat that sends them halfway across the world to seek others of their kind. Louis and Claudia are desperate to find somewhere they belong, to find others who understand, and someone who knows what and why they are.




CRÍTICA
Concluí a leitura deste livro a 1 de agosto de 2012. Após séria ponderação, dou-lhe três estrelas.
Se há livros que precisam que estejamos num determinado estado de espírito para os ler, este é um deles. Tinha grandes expectativas, até porque tinha visto o filme e tinha gostado, no entanto creio que falhei na parte da predisposição a deixar-me envolver pela história. Tratou-se de uma leitura demorada, que arrastei por quase três semanas, pois não tinha muita vontade de pegar no livro.
Uma das razões que me levou a dar três estrelas a esta entrevista com o vampiro prende-se com o próprio estilo de escrita da autora, que não me cativou. Anne Rice (pelo menos aqui) divagou bastante, induzindo as personagens em longas introspeções e reflexões. O que mais me deixou enfadada foi o ciclo vicioso em que estas caíram, repetindo-se até ao final. No fundo, a narrativa esteve parada diversas vezes antes de a ação avançar.
Quanto a Louis, pareceu-me uma personagem “doente”, na medida em que estava sempre atormentado, como se tivesse uma faca espetada no coração que lhe provocava uma grande dor a cada movimento. A sua luta interna chegou a deixar-me frustrada. Por oposição, se tivesse que eleger uma personagem preferida, seria Cláudia. Embora mesquinha e por vezes petulante, revelou ser uma “criança-mulher” com mais maturidade que os seus criadores e aceitou o seu destino melhor que Louis.
Para terminar, um ponto positivo: o final deixou-me curiosa quanto ao que o jornalista irá fazer em seguida, pelo que até era capaz de ler a continuação da história, apesar da classificação que dei a esta.

REVIEW
I finished reading this book on August 1st, 2012. After serious consideration, I rate it three stars.
If there are books that need us to be in a certain mood to read them, this is one of them. I had great expectations - for I had seen the movie and liked it -, but I think I failed in the predisposition to let me get involved by the story. It was a long read, which dragged for almost three weeks because I had no great desire to pick up the book.
One of the reasons that led me to give three stars to this interview with the vampire has to do with the writing style of the author, which didn’t captivate me. Anne Rice (at least here) rambled enough, inducing the characters in long introspections and reflections. What left me bored was the vicious cycle in which they fell, repeating until the end. Basically, the narrative stopped several times before the action moved on.
As for Louis, he seemed a "sick” character, in the way that he was always tormented, as if he had a knife stuck in his heart that caused him great pain with every movement. His internal struggle left me frustrated. In contrast, if I had to choose a favorite character, it would be Claudia. Although petty and sometimes petulant, she proved to be a "child-woman" with more maturity than her creators and she accepted her fate better than Louis.
Finally, a positive point: the end left me curious about what the journalist will do next, so I could read the continuation of the story, despite the rating given to this one.




terça-feira, 21 de agosto de 2012

Entrevista: Carla Soares, autora de "Alma Rebelde"


Olá, Carla. Fala-nos um pouco de ti.
Creio que a melhor forma de falar de mim está na badana do livro, mais ou menos assim: Nasci em 1971 (esclareço, já entrei nos quarenta). Formei-me em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras de Lisboa, e tornei-me professora. Tenho um Mestrado em Estudos Americanos – Literatura Gótica e Film Studies. Sou doutoranda no Instituto de História da Arte, na Faculdade onde me formei. Sou, antes de mais, filha, mãe, mulher, amiga. Leitora e escritora compulsiva. Sempre. Acrescento que gosto das minhas horas sozinha, sobretudo para escrever, sou incapaz de contar uma anedota, mas de vez em quando rio até às lágrimas, sobretudo com os meus filhos. E as horas do dia em geral mal me chegam, mas o meu lema é e será sempre ‘tudo se faz’.

Quando e como começou o teu percurso pela literatura na qualidade de autora?
Começou numa altura, já depois dos 30, em que lia muita fantasia. Tive uma ideia e quis saber se conseguia levá-la até ao fim. Há anos que não escrevia nem sequer um conto ou um poema, mas escrevi em pouco tempo as cerca de 300 páginas de um romance chamado “A Senhora do Rio” que, depois de revisão, ainda há de aparecer por aí um dia. Isto foi há cerca de 8 anos e não parei mais de escrever, escrevo sempre que posso e com muita alegria.

"Alma Rebelde" foi lançado pela Porto Editora. Muitos escritores gostariam de ter o apoio de uma "grande" editora. Como o conseguiste?
Já tenho afirmado muitas vezes que esta publicação foi uma surpresa para mim, num momento tão difícil para apostar em novos autores, e sendo a minha primeira experiência no romance de época. De resto, decorreu da forma mais normal possível: enviei o original, por email, e segui o processo que julgo ser o habitual. Como não me conheciam, sou mesmo uma absoluta e ilustre desconhecida, quiseram primeiro saber quem eu era. Pediram-me um pequeno CV, quiseram conhecer-me pessoalmente. Falámos na Feira do Livro de 2010... Sim, foi tudo muito demorado mas, depois dessa primeira fase, muito simples. A Porto Editora tem uma excelente máquina, de maneira nenhuma me senti relegada para segundo plano por eles por ser novata. E se o que se diz sobre bodas molhadas se aplicar a lançamentos de livros, o “Alma Rebelde” vai ser um tremendo sucesso - chovia a potes!

Que conselhos darias a quem se está a lançar agora nas lides da escrita?
Um: que se assegure de que o seu texto é o melhor possível antes de o enviar. Que o dê a ler a várias pessoas, ouça as opiniões, corrija muito se for preciso. Dois: que se encha de coragem e paciência para as rejeições, e sobretudo para a ausência de resposta. Há editoras que respondem ao email rapidamente, outras demoram, outras nunca chegam a responder. É o que mais custa. Talvez seja bom fazer uma pesquisa antes de propôr o original, para saber quem publica o género de original que temos, aumenta as hipóteses de ser lido. E fazer uma boa sinopse ou resumo.

Atualmente estás a trabalhar num novo manuscrito, "A Grande Mão". Podes levantar um pouco do véu e contar-nos sobre o que trata?
Primeiro uma correção e um esclarecimento: “A Grande Mão” é muito anterior ao “Alma Rebelde”, é um texto com pelo menos cinco anos. Está quase a ir à escola. Foi um texto de que a PE gostou (ou foram simpáticos) mas que, pelo género, não lhes interessou. Julgo que talvez tenham preferido não apostar em textos de tipos tão diferentes para o mesmo escritor. É um texto de fantasia, embora essa vertente não seja demasiado marcada, e é ao mesmo tempo uma grande aventura com todas as suas características mais dinâmicas, fugas, missões e batalhas, a descoberta de capacidades e lugares mágicos, de belas amizades, amores e verdades pessoais. E de crescimento. A sinopse, creio, já diz muito sobre isto.

Que planos tens para esta nova obra?
Uma vez que ela é só minha, toda minha para fazer dela o que quiser, tenciono disponibilizá-la em ebook, através do Goodreads e do meu blogue, gratuitamente mas durante um período limitado de tempo. Espero obter algum feedback (opiniões, críticas e as terríveis estrelinhas do goodreads) e, porque é um texto tão diferente do “Alma Rebelde”, saber se agrada e a quem agrada. O resto logo se verá.

E para o teu futuro?
O futuro... o futuro... posso responder que a deus pertence? Não? Pois. A PE tem na sua posse um original, de título provisório “A Chama ao Vento”, que aguarda avaliação e que eu gostaria muito de ver publicado. Sem ser muito pesado, é mesmo assim um texto sobre a perda e sobre segredos de família, com três épocas, três gerações como pano de fundo. Recua, por exemplo, à Segunda Grande Guerra em Lisboa, e é contado a duas vozes e em duas partes. Mais não conto. Estou também a escrever, devagar, uma outra história de época... enfim, escrevo sempre, portanto terei sempre novos trabalhos. Quais deles verão a luz do dia? Não sei.

Onde podemos continuar a seguir o teu trabalho?
Para além da minha página de Facebook (http://www.facebook.com/carlamsoares.pt), com a qual trabalho muito mal, estou no Goodreads (http://www.goodreads.com/author/show/5816236.Carla_M_Soares) e tenho um blogue, o Monster Blues (http://monsterblues-cms.blogspot.pt/) onde vou publicando... bem, o que me apetece!




INTERVIEW WITH CARLA SOARES, AUTHOR OF "ALMA REBELDE"
Hello, Carla. Tell us a little about you.

I think the best way to talk about me is early in the book, more or less like this: I was born in 1971 (clarifying, I’ve joined the forties club). I graduated in Modern Languages and Literature at the Faculdade de Letras de Lisboa, and became a teacher. I have a Masters in American Studies - Gothic Literature and Film Studies. I’ve also a doctoral student at the Instituto de História da Arte, at the College where I graduated. I am first and foremost, daughter, mother, wife, friend. Compulsive reader and writer. Always. Let me add that I like my hours alone, especially for writing, I’m unable to tell a joke, but occasionally I laugh to tears, especially with my children. The hours of the day usually aren’t enough, but my motto is and always will be ‘everything can be done'.

When and how did your journey in the literature begin as an author?
It began at a time, after 30’s, in which I read a lot of fantasy. I had an idea and wondered if I could take it to the end. For years I didn’t write, not even a short story or a poem, but I wrote in a short time the 300 pages of a novel called “A Senhora do Rio” which, after editing, is yet to come out one day. That's been about 8 years ago and I never stopped writing. I write whenever I can and with great joy.

"Alma Rebelde" (“Rebel Soul”) was released by Porto Editora. Many writers would like to have the support of a "major" publisher. How did you get it?
I have often stated that this issue was a surprise to me, in a very difficult time to invest in new authors, and this being my first experience in history romance. It happened as normally as possible: I sent the original manuscript by email, and followed the process that I think is usual. As they didn’t know me, I really am an absolute and illustrious unknown; first, they wanted to know who I was. They asked me a short CV, wanted to know me personally. We talked at the Book Fair 2010... Yes, everything was very slow, but after this first phase, it was very simple. Porto Editora has an excellent machine, no way I felt relegated to the background for them for being a rookie. And if what is said about weddings in rainy days apply to releases of books, "Alma Rebelde" will be a tremendous success - it was raining cats and dogs!

What advice would you give to whom is starting now in the labors of writing?
One: ensure that your text is the best possible before sending it. Give it to many people to read, listen to the opinions, edit as much as necessary. Two: fill with courage and patience for the rejections, and especially to the lack of response. There are publishers who respond to your email quickly, others take a while, and others never ever respond. That’s the hardest part. Maybe you should do some research before proposing the manuscript, in order to know who publishes what kind of genre – it increases the chances of the manuscript being read. And make a good synopsis or summary.

Currently you’re working on a new manuscript, “A Grande Mão” ("The Big Hand"). Can you lift the veil a bit and tell us what is it about?
First, a correction and a clarification: “A Grande Mão” is much older than “Alma Rebelde”; it is a text, at least, five years old. It is about to go to school, lol. It was a text that Porto Editora liked (or they were nice) but the gender wasn’t of their interest. I think that they may have preferred not to bet on so many different types of texts from the same writer. It's a fantasy text, although this aspect is not too marked; and is both a great adventure with all its more dynamic features, trails, quests and battles, the discovery of skills and magical places, beautiful friendships, loves and personal truths. And growth. The synopsis, I think, says a lot about it.

What plans do you have for this new work?
Once it's mine and all mine to make what I want with it, I intend to make it available in ebook through Goodreads and my blog, free for a limited period of time. I hope to get some feedback (reviews, critiques and the terrible Goodreads’ starts). And because it’s a text so different from “Alma Rebelde”, I want to know to whom does it pleases and if it pleases. The rest we'll see.

And for your future?
The future... the future... can I answer that it belongs to God? No? Right. Porto Editora has in its possession a manuscript provisionally named "A Chama ao Vento” ("The Flame in the Wind"), which is waiting to be evaluated and I'd like to see it published. Without being too heavy, it’s still a story about loss and family secrets, with three epochs and three generations as a backdrop. It goes back, for example, to the Second World War in Lisbon, and is told in two voices and two parts. I won’t say more. I'm also writing, slowly, another story of epoch... anyway, I’m always writing, therefore I will always have new works. Which of them will see the light of day? I do not know.

Where can we continue to follow your work?
Besides my Facebook page (http://www.facebook.com/carlamsoares.pt), with which I work very badly, I'm on Goodreads (http://www.goodreads.com/author/show/5816236. Carla_M_Soares) and I have a blog, Monster Blues (http://monsterblues-cms.blogspot.pt/) where I'm posting... well, I feel like!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

“A Grande Mão”, Carla Soares



Carla Soares, autora de “Alma Rebelde” (Porto Editora), pediu-me que lesse o manuscrito do livro em que está a trabalhar: “A Grande Mão”. Como ainda não tem a sinopse oficial pronta, digo apenas que é a história de um rapaz órfão que enverga uma misteriosa runa ao pescoço e que irá descobrir que um grandioso destino lhe está reservado. Aqui fica a minha opinião sobre a história.

CRÍTICA
Acabei de ler "A Grande Mão” a 13 de julho de 2012. Dou-lhe 4 estrelas.
Gostei da história no geral; fez-me lembrar uma mistura de "A Mão Esquerda de Deus" (Paul Hoffman) com "O Mago" (Raymond E. Feist): "A Mão Esquerda de Deus", porque o Thomas também foi criado num mosteiro, se bem que diferente; e "O Mago", porque o Puk também veio a descobrir que era especial.
Também gostei da forma como a autora escreve. Nota-se que tem boas bases e um vocabulário rico, recorrendo a um léxico variado e ao uso de sinónimos para evitar repetições.
Quanto ao que me agradou menos, achei que as descrições por vezes eram muito extensas. Confesso que saltei algumas linhas, mas lá está: ou se gosta de descrição, ou não. Pessoalmente, achei que algumas se alongavam demasiado, tal como as divagações. Veremos como estes aspetos foram melhorados aquando do lançamento oficial do livro ;-)

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Carla Soares, author of "Alma Rebelde" (“Rebel Soul”), asked me to read the manuscript of the book she is working on: “A Grande Mão” ("The Big Hand"). Since it doesn’t have the official synopsis ready yet, let’s just say it is the story of an orphaned boy who wears a mysterious rune on the neck, and he will find that a great destiny is reserved to him. Here’s my opinion on the story.

REVIEW
I finished reading “A Grande Mão” on July 13, 2012. I rate it 4 stars.
I enjoyed the story in general. It reminded me of a mix of "The Left Hand of God" (Paul Hoffman) to "The Magician" (Raymond E. Feist): "The Left Hand of God", because Thomas was also created a monastery, though a different one; and "The Magician", because the Puk also came to discover that he was special.
I also liked how the author writes. You can tell that she has good foundations and a rich vocabulary, using a varied set of words and synonyms to avoid repetitions.
As for what I liked least, I thought the descriptions were sometimes very extensive. I confess that I skipped a few lines, but there it is: you like description or you don’t. Personally, I thought that some were too stretched, as the ramblings. We'll see how this aspects were improved by the official release of the book ;-)



domingo, 19 de agosto de 2012

Livros&Blogues| Books&Blogs





Nome: As Leituras do Corvo
Administradora: Carla Ribeiro



ENTREVISTA A CARLA

OLÁ! QUANDO NASCEU O TEU BLOGUE?
Bem, o primeiro post é de 7 de Janeiro de 2009, e tudo começou com uma tentativa muito vaga e muito experimental. Alguns meses depois, o que começou com alguns posts ocasionais sobre alguns livros que queria divulgar tornou-se num hábito, depois num vício. Olhando para trás, nem parece que já passou tanto tempo!
QUE RAZÕES TE LEVARAM A CRIÁ-LO?
Sempre tive o vício dos livros, conjugado ao da escrita. Estes dois hábitos, em conjunto, deram-me a oportunidade de conhecer muitas pessoas interessantes, tanto leitores como autores. O blogue surgiu como um meio de partilhar as minhas opiniões sobre o que vou lendo (quer de nomes já conhecidos, quer das descobertas que foram surgindo) de uma forma mais ampla que a simples conversa informal.

O QUE PODEM OS VISITANTES ENCONTRAR NO BLOGUE?
Principalmente, as minhas opiniões sobre aquilo que leio, incluindo livros dos mais variados géneros, e referindo sempre o que me fez gostar de um livro e, caso existam, os elementos de que não gostei. Além disso, podem encontrar posts de divulgação sobre as novidades literárias que surgem no mercado e que vão chegando ao meu conhecimento.

QUE BALANÇO FAZES DESDE QUE CRIASTE ESTE ESPAÇO ATÉ HOJE?
Houve coisas boas e coisas más. Mas a vida é mesmo assim, não é? E, até agora, as coisas boas compensaram amplamente as más. Tive a oportunidade, a partir do blogue, de interagir com outros leitores, de conhecer pessoas com gostos semelhantes aos meus e de descobrir muito boas leituras que, sem esse contacto, dificilmente me chamariam a atenção. Diria que tem sido um percurso satisfatório.

QUAIS AS MAIORES DIFICULDADES QUE ENCONTRASTE ENQUANTO BLOGGER?
A internet é um mundo muito vasto e, tal como na vida real, há personalidades muito diferentes. Às vezes, o conflito é inevitável e pode ser bastante difícil lidar com isso. De qualquer forma, o que não nos mata torna-nos mais fortes, não é? E há sempre as coisas boas para equilibrar a situação.

QUAL A MAIOR ALEGRIA QUE O TEU BLOGUE TE DEU?
É difícil responder. Penso que o caminho até agora foi feito de pequenas alegrias. A de descobrir que alguém leu um livro de que gostei muito e partilhou do meu entusiasmo com a leitura... A daquele momento em que o autor de um livro que adorei lê a minha opinião e deixa algumas palavras simpáticas num comentário... Até mesmo saber que há alguém que lê e que gosta de ler o que escrevo no blogue basta, por vezes, para animar o dia. Tudo momentos simples, mas tudo situações capazes de me deixar com um sorriso nos lábios. E, às vezes, a magia está mesmo nas pequenas coisas.


INTERVIEW WITH CARLA

HI! WHEN WAS YOUR BLOG BORN?
Well, the first post is from January 7, 2009, and it all started with an attempt too vague and very experimental. Some months later, what started with some occasional posts about some books I wanted to spread became a habit, then a vice. Looking back, it doesn’t seem to have past so much time!

WHAT REASONS LED YOU TO CREATE IT?
I always had the addiction to books, combined with the writing. These two habits together gave me the opportunity to meet many interesting people, both readers and authors. The blog has emerged as a mean to share my opinions about what I read (by known authors, or whether the findings that were emerging) from a more broadly way than just casual conversation.

WHAT CAN VISITORS FIND IN YOUR BLOG?
Mainly my opinions on what I read, including books from many different genres, and always referring what made me like a book and, if any, elements I didn’t like. In addition, you may find posts about the literary novelties that arise in the market and that came to my attention.

HOW DID THINGS GO SINCE YOU CREATED THIS SPACE UNTIL TODAY?
There were good things and bad things. But that’s the life is, right? And, so far, good things more than offset the bad. I had the opportunity, from the blog, to interact with other readers, to meet people with similar tastes to mine, and find out a lot of good reading that, without that contact, hardly would call my attention. I would say that the route has been satisfactory.

WHAT WERE THE BIGGEST DIFFICULTIES YOU FOUND AS A BLOGGER?
The Internet is a vast world and, as in real life, there are very different personalities. Sometimes, conflict is inevitable and can be quite difficult to deal with it. Anyway, what doesn’t kill us makes us stronger, right? And there are always good things to balance the situation.

WHAT’S THE GREATEST JOY YOUR BLOG HAS GIVEN YOU?
It’s difficult to answer. I think the way till now has been made of small pleasures. The finding out that someone read a book that I enjoyed and shared my enthusiasm for reading... The moment that the author of a book that I enjoyed reads my review and writes a few nice words in a comment... Even knowing that there's someone who reads and likes to read what I write in the blog sometimes is just enough to make my day. All simple moments, but all situations that may leave me with a smile. And sometimes, the magic is really in little things.