segunda-feira, 1 de julho de 2013

Opinião: “Inverno de Sombras”, L.C. Lavado


Título: Inverno de Sombras
Autora: L.C. Lavado
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 592
Editor: Marcador
ISBN: 9789898470867




SINOPSE
Toda a verdade esconde um segredo
Em 1833, em Lisboa, cinco monges reúnem-se para decidir o destino a dar a uma caixa secreta e à sua chave. Muitos anos depois, uma família ainda as guarda, escondidas do mundo através das gerações. Mas há alguém que entende que é a chegada a hora desse poder lhe pertencer e está decidido a encontra-las e a fazê-las mudar de mãos.
Os protagonistas desta história são seres mágicos, feiticeiros poderosos sedentos de sangue. Feitiçaria, magia, segredos e uma história de amor inesquecível percorrem alguns dos lugares mais conhecidos de Lisboa e a zona mais sinistra de Paris, numa guerra colossal de feiticeiros dominados por uma obsessão que culmina numa das maiores batalhas que jamais vista.Numa autêntica caça ao tesouro, as peças vão-se movendo como num jogo de xadrez, com momentos em que o tempo fica parado e é preciso suster a respiração até que possamos perceber o que escondem as motivações de Danton, o protagonista desta história, filho de dois poderosos feiticeiros, e dos estranhos seres mágicos que o acompanham.
O passado colide com o presente e tudo acontece…mas não como todos esperam.

OPINIÃO
Acabei a leitura deste livro a 9 de junho e dou-lhe quatro estrelas. Quase lhe poderia dar cinco, mas falta ali qualquer coisa que não sei bem explicar o que é, por isso fico-me pelas quatro.
Em primeiro lugar, quero dizer que achei imensa piada ao descobrir que eu e a Liliana andamos “a brincar aos demónios” na literatura, embora com seres diferentes, e também temos uma pancada pelo mau da fita. Achei isso deveras engraçado, se bem que o texto dela é para um público mais adulto e o meu para um mais adolescente (YA). 
Passando ao livro em geral, gostei da história, achei que a autora inseriu muitos pontos inovadores e que deram ao texto um foco de interesse único. Gostei da temática dos demónicos, embora me seja um pouco difícil visualizá-los quando se transformam – a mais fácil é a das sombras com sinos, as outras é mais complicado… 
Também gostei da Isadora, mas achei-a demasiado carente perto do final. Mas quem sou eu para criticar, quando me dizem o mesmo da minha ‘Marina’? Lol! As pessoas mudam – as personagens também têm esse direito.
Achei ainda que faltou uma conversa entre a Andrea e a Isadora quando descobriram o que a Andrea é. E a Isadora nem lhe falou das suas habilidades e do Danton… Achei que faltava ali essa cena.
O que mais me agradou foi o final, na medida em que se perspetiva que os protagonistas de um próximo volume não serão os mesmos, dando às personagens da trama a oportunidade de evoluírem. Vou ficar atenta à saída do próximo para ver o que acontece à Andrea e ao Claude.


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