sexta-feira, 31 de maio de 2013

Entrevista "Por Detrás das Palavras"



A Silvana, do blogue "Por Detrás das Palavras" fez-me uma entrevista, que publicou no passado dia 20 de maio. Aqui fica a transcrição da mesma ;-)


«Por detrás do autor - Rute Canhoto

Desta vez, a autora que se sujeitou às minhas perguntas foi a escritora Rute Canhoto!
Recentemente, a escritora disponibilizou o seu livro para que os bloggers o lessem e emitem-se a sua opinião sobre o mesmo. Como gosto de ler e como valorizo os escritores portugueses, não poderia deixar passar esta oportunidade em branco!
Para quem é distraído e ainda não teve a fantástica oportunidade de se cruzar com as palavras desta escritora fica aqui uma pequena entrevista que, muito amavelmente, a Rute respondeu. Esperamos que fiquem curiosos em relação à escritora e aos seus livros!


1. É difícil falar de nós próprios, mas gostaria que em três palavras definisses quem é a Rute enquanto pessoa e o porquê de cada uma dessas palavras.
A Rute, isto é, eu, sou sonhadora, persistente e esperançosa. Sonhadora, porque tenho grandes sonhos e gostaria de alcançar um monte de coisas; persistente, porque luto e persigo os meus sonhos; e esperançosa, porque tento dar o meu melhor e espero que o resultado seja do agrado de todos.


2. E enquanto escritora?
Descrever-me-ia exatamente da mesma maneira: sonho com as minhas histórias, tento levá-las o mais longe possível e espero que as pessoas gostem, embora, e como se costuma dizer, “não seja possível agradar a Gregos e Troianos”…


3.Consegues definir um momento em que o teu gosto pela escrita e pelas palavras despertou?
Logo que aprendi a escrever. Assim que aprendi a escrever, comecei logo a escrever contos e até poesia, com versos muito maus, mas que ao menos rimavam, lol! 


4. Para além da escrita a leitura é algo que faz parte do teu quotidiano? Quais são os livros que fazem com que a tua mente se perda pelas suas páginas?
Sim, a leitura faz parte do meu quotidiano: tento ler um pouco todas as noites quando me deito, até porque me ajuda a relaxar, transportando-me para outro mundo. Gosto de vários tipos de livros, mas perco-me por romances e histórias relacionadas com o paranormal. Se puder combinar as duas coisas, melhor ainda.


5. “Perdidos” não é o teu primeiro livro, em que medida os anteriores contribuíram para o nascimento deste?
Antes do “Perdidos”, escrevi o romance histórico “Almira, a Moura Encantada” e um conto de Natal, embora poucas vezes o mencione, pois atribuo maior importância ao primeiro. “Almira” contribuiu para o nascimento de “Perdidos” na medida em que já tinha cumprido o meu objetivo primordial: começar por escrever algo relacionado com a terra de onde sou oriunda. A partir daí, senti-me libertada para poder enveredar por outros géneros e explorar outras vertentes.


6. Fantasia é o género literário em que o livro “Perdidos” se insere e, igualmente, o género literário do momento. O que é que te fascina neste género?
As possibilidades infinitas. Podemos ler mil livros sobre o mesmo tipo de entidade sobrenatural e esta ser sempre abordada de maneira diferente, com novas características. Mas o “Perdidos” não é fantasia por ser o género “do momento” – simplesmente achei que, e como referi, como já tinha feito o que queria, e que era começar por escrever sobre algo da minha terra, podia partir para aquilo de que realmente gosto (a fantasia).


7. O processo de escrita nem sempre flui do mesmo modo. Quais foram as tuas principais facilidades e dificuldades na escrita do “Perdidos”?
A história foi fácil de criar, fluiu-me bem, melhor nuns dias, escrevendo menos páginas noutros, mas sempre a escrever. O mais difícil… bem, foram duas coisas: a primeira foi não ser tão detalhada, pois gosto de uma história sem grandes saltos temporais e “corrida”, mas isso tornava-a demasiado chata e demorada; em segundo, foi tentar ir ao encontro dos gostos de toda a gente. Pedi diversas opiniões, mas foram sempre tão contrárias umas às outras, que só encolhi os ombros e segui o coração. É uma deixa lamechas, mas às vezes temos que segui-lo e deixar que a nossa intuição nos guie. Deus que foi Deus não agradou a todos, quanto mais eu, lol!


8. Relativamente às personagens que habitam as páginas do livro, quer-nos falar um bocadinho do seu nascimento? Quais as principais inspirações para a sua criação?


O Lucas é a entidade sobrenatural de que precisava e queria-o um anti-herói que pudesse evoluir. O Joshua é uma personagem romântica, um pouco infantil às vezes, mas que vai fazer correr muita tinta nos próximos livros. Por último, a Marina é a rapariga atinada, cuja vida irá mudar. Quanto às inspirações para a criação das personagens, parti daquilo que gosto de encontrar nos outros livros. Sempre ouvi dizer que devia escrever um livro que eu quisesse ler – foi o que fiz: peguei no que gosto e transportei-o para a minha escrita. Embora possam considerar que isso vai de encontro ao que está “na moda”, para mim, vai ao encontro é do que gosto, e se não gostarmos daquilo que fazemos, para quê fazê-lo então?


9. O que é que podemos esperar dos próximos livros? Já tens uma data definida para o lançamento do segundo volume?
Estou a escrever o segundo volume neste momento. Gostaria de lançá-lo até ao final do ano, mas, estando a trabalhar e tendo pouco tempo para escrever, vai ser difícil atingir essa meta, embora isso não signifique que não vá tentar. Nos próximos livros podem esperar algumas reviravoltas inesperadas, vou tentar tornar as coisas mais “dark” e incluir mais ação, e nem tudo será o que parece. Sendo muito sincera, e porque é um trabalho em andamento, tenho lido as opiniões que têm sido publicadas e tenho procurado ir ao encontro do que me sugerem, até porque tenho interesse em agradar ao leitor, embora mantendo a minha liberdade criativa.


10. Por fim, como gostarias que a tua carreira de escritora evoluísse?
Gostava de ter uma carreira de escritora real. Quero dizer, eu escrevo, mas as minhas histórias apenas chegam a um número limitado de pessoas, não houve nenhuma “grande” editora que decidisse pegar em nenhum dos meus trabalhos… Enfim, gostaria que isso mudasse, até porque não escrevo só para mim – quero partilhá-lo com tantas pessoas quanto possível. É demasiado ambicioso? Talvez, mas podemos sempre sonhar =) Ah! E obrigado por esta entrevista; fico-te muito agradecida por ela e por teres lido o meu livro ;-)


Obrigada Rute! »

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Opinião da Olinda



A Olinda P. Gil, administradora do blogue "Rabiscos, Rascunhos e Limitada", leu o meu "Perdidos" e publicou no passado dia 18 de maio a sua opinião no seu blogue. Agradeço-lhe a mesma e o tempo que despendeu a ler o meu livro =D Aqui transcrevo o que ela disse:


« Perdidos, by Rute Canhoto
My rating: 3 of 5 stars
Apesar de parecer que já tinha lido esta história em algum lado (mas quem sou eu para dizer isso quando estou a fazer o mesmo? ) a leitura conseguiu prender-me. E logo eu que não sou grande apreciadora de livros grandes ( mas leio muitos )! Isto porque até ao final tive a esperança de haver qualquer coisa de diferente. Não houve (mas acredito que possa haver no seguimento).
Um dos pontos mais positivos no livro, para mim, foi a escolha de Alcácer do Sal para palco privilegiado dos acontecimentos. Está certo que é a terra natal da autora, mas sendo uma localidade tão simpática, e que tão simpaticamente foi descrita, tornou-se perfeita na história. Os diferentes espaços da cidade foram muito bem introduzidos na narrativa, tornaram-se imprescidíveis até. Foi uma óptima publicidade! Mas confesso que levei todo o livro à espera de uma cena na praia... Não vale!
Contudo, para mim, o livro teve algumas falhas de realismo ( sim, eu sei que é fantástico, mas não tem nada a ver com isso).
A relação entre Marina e Ana: a maneira como se tratam oralmente não é habitual. O modo como a relação entre as duas se desmorona também não é habitual acontecer sem que as partes sofram com isso. E se Marina tinha mais com que se preocupar, aqui Ana poderia ter entrado na narrativa como resistente à amizade e grande inquiridora de Marina e das suas atitudes.
Algumas atitudes de Marina não se coadunam com a sua personalidade. Não tem nada a ver com o bad boy . Mas sim com a rápida dependência deste e completa submissão a ele.(view spoiler) O modo como ela arrasta a situação com Joshua também não é nada simpática. Eu sei, há muito que o faça (eu cheguei a sofrer artimanhas dessas), mas ela não me parece ser o tipo de pessoa que o fizesse. E por fim: onde estão os poderes de Marina? Sim, uma das coisas que mais me encantou no texto foi o facto de se ter pegado na história dos escravos negros do Sado e depois ter ficado por ali. Ela bem que pode ter uns poderes herdados desses antepassados, e há aqui a possibilidade de introduzir um fantástico muito africano e inusual! ;)
O modo como ela leva o rapaz para casa dela também não é natural. Mas ela não tem medo que a mãe o ouça?
A relação delas as duas com a irmã também é pouco natural. Poderia haver um desapego, mas parece-me que devia haver um esforço da Marina e da mãe(e natural sofrimento e frustração) para que as coisas não fossem assim.
O Joshua não se farta de Marina? Expliquem-me: ou ele é um anjo e ainda se vai revelar noutros volumes ou é um grande banana! Já estava na altura dele desamparar a loja.
Gostei da linguagem utilizada no livro. É fluida, de fácil leitura sem cair em simplicismos. Mas houve um excesso de zelo pela procura de sinonímia que por vezes ficou estranho. Se é chato estarmos sempre a repetir palavras, repetir sinónimos também é estranho, especialmente quando não são de uso corrente. Nunca tinha lido tanta vez "pedagogo" e "docente" fora de textos de didáctica.
Foi um grande trabalho, e espero que os próximos volumes ainda dêem mais valor ao nosso Português e ao Alentejo! »



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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Resultado Passatempo "Jardim Colonial"



E já está apurado o vencedor do passatempo "Jardim Colonial". Ditou o Random.org que o prémio fosse para a 9ª entrada que coube a Arnaldo Santos, de Santo Tirso. Parabéns, Arnaldo! Em breve receberá o seu livrinho em casa. Obrigado também a todos os que participaram.

Quanto ao próximo passatempo, já determinei qual vai ser o livro a concurso. Como junho é um mês especial para mim, até porque é o mês do meu aniversário e também do blogue, vou fazer um passatempo para o meu "Perdidos". Fiquem atentos! ;-)

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Feira do Livro de Lisboa



A Feira do Livro de Lisboa já arrancou e prolonga-se até 10 de junho, no Parque Eduardo VII, em Lisboa. Quem vai dar um pulinho até lá? ;-) Aqui fica o link para o site para obterem mais informações: http://feiradolivrodelisboa.pt/

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Opinião da Nádia



A Nádia, administradora do blogue "Eu e o Bam", leu o meu "Perdidos" e publicou no passado dia 15 de maio a sua opinião no seu blogue. Agradeço-lhe a mesma e o tempo que despendeu a ler o meu livro =D Aqui transcrevo o que ela disse:

«Antes de começar com o comentário a este livro, queria agradecer à autora, Rute Canhoto, que demonstrou uma simpatia enorme ao oferecer este livro em versão e-book aos bloggers! Foi um gesto muito gentil e que, certamente, não passou despercebido nem será esquecido.
Agora, relativamente a estes Perdidos... Vem na onda dos livros da moda, em que há um triângulo amoroso que envolve uma rapariga, dois rapazes lindos, sendo que um deles, ou ambos, ou nenhum, tem algum tipo de paranormalidade associada. Até aqui não me oponho pois, apesar de dificilmente se conseguir encontrar algo de original neste pensamento, uma escrita decente e uma história razoavelmente bem construída podem fazer milagres e tornar o livro minimamente interessante.
E foi isso que Rute Canhoto fez: com uma escrita fluída e bastante familiar, contou-nos a história que nos é contada por tantos outros. E a história também está bem, pois não há pontas soltas nem dúvidas acerca do enredo (se bem que a meio tive algumas questões, lá para o final do livro tudo é explicado). O meu problema é só um... é igual a tantas outras. Mas igual, igual. Só muda o tipo de entidade que o rapaz é (digo eu, porque não li a maior parte dos livros que andam aí à volta deste tema [depois do Crepúsculo, desisti]). De resto, é igual... E achei realmente uma pena pois fiquei com a sensação de que Rute poderia fazer muito mais do que isso e, mesmo numa linha de pensamento que não deixa muito espaço à originalidade, explorar mais e construir mais. Portanto é a história clássica, com o fim clássico.
Um reparo ainda acerca da história, tem referências a mais à saga de Stephenie Meyer, na minha opinião. Basear-se neste tipo de livros para formar a opinião de alguém dentro de um livro não me agradou, de todo.
As personagens são uma escolha curiosa. Temos Marina, a rapariga que só pensa na escola e depois tem dois rapazes lindos e desejados atrás dela, e até já nem presta atenção às aulas. Isso aliado ao combate às forças do Mal, mudam a sua vida... No espaço de um mês. Este pormenor deu cabo de mim. Então uma miúda tão atinada e de repente já não quer saber de nada, já só pensa em estar com oXPTO (claro que não vou ser spoiler), e para quem acaba de dar o primeiro beijo a um rapaz (segundo compreendi) logo de seguida encosta-se a ele de roupa interior... Achei demasiado rápido e uma mudança muito brusca na maneira de ser da personagem. Penso que deveria ter sido mais trabalhada, ou então não tão drástica. Ana, a amiga - melhor amiga, que por uma questão de segurança não sabe de todos os detalhes, enerva-me a chamar bebé a Marina. É uma questão pessoal, eu sei... mas ao início pensava que a relação destas duas ia tomar um determinado rumo (era bebé e amor a mais), mas não. Fiquei triste. Depois temosJoshua, o bonzão que veio dos EUA e apaixona-se irremediavelmente por Marina, e toda a gente gosta dele - seja pelo aspecto ou pela personalidade. Esta personagem não evolui nem desenvolve: mantém-se sempre o mesmo. E por fimLucas, o moço que afinal até é bonito mas antipático (vá lá, depois muda um pouco a atitude). Ou seja, é uma escolha curiosa porque são todas tão diferentes e envolvem-se perfeitamente na história, o que as humaniza e nos permite criar relações com elas. Apesar de haver detalhes seus que eu dispensaria, a liberdade criativa dos autores é sagrada. Rute optou por desenvolver umas personagens e outras não, e está muito bem.
Pode parecer de facto que só tenho mal a dizer sobre este livro: tal não é verdade. Apenas acho a história bastante repetitiva, porque de resto está (quase) tudo bem construído. E claro que, como rapariga que sou, os momentos mais amorosos que Marina passa quer com Joshua quer com Lucas por vezes deixavam-me um sorriso na cara! Aquele sorriso parolo, sabem... :) E ao menos Marina fica com a minha escolha de pretendente... Leiam e descubram!
Apesar de tudo, gostaria de ler a continuação. Estou bastante curiosa para saber o que aí vem, pois o livro pareceu-me ter um final bastante completo (certo, há a luta contra o Mal, mas pronto), e estou para ver se vai haver algum twist, separação, esse tipo de elementos... Quero ver se a continuação se torna um pouco mais picante e com mais acção pelo meio! E sobretudo, se torna um pouco mais obscura, mas mais não posso dizer, para não revelar o tipo de entidade que o rapaz é...
Concluindo: não seria o primeiro livro que eu aconselharia sem pensar duas vezes. No entanto recomendo a leitura do mesmo, para quem ainda tenha interesse neste esquema de história. Para além do mais, estarão a apoiar os jovens escritores portugueses, o que por si só já é um bom motivo.»

terça-feira, 21 de maio de 2013

Amazon



O "Perdidos" já chegou à Amazon! Foi complicado, porque, confesso, não percebo muito disto e foi a primeira vez que trabalhei com a Amazon, mas lá cheguei com o processo ao fim! Aqui estão então os links:

"Lost Ones" is on Amazon, at last! It was complicates, because, I admit, I don't know much about this and it was the fist time I've worked with Amazon. Still, I got this done! Here are the links:


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Opinião| Review: “Na Sombra do Desejo”, J.R. Ward



Título: Na Sombra do Desejo
Autora: J.R. Ward
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 602
Editor: Casa das Letras
ISBN: 9789724620084

SINOPSE
Nas sombras da noite da cidade de Caldwell, em Nova Iorque, trava-se uma guerra territorial entre os vampiros e seus caçadores. Ali, existe um bando secreto de irmãos sem igual — seis guerreiros vampiros, defensores da sua raça. Mas agora um aliado da Irmandade está prestes a enfrentar os seus próprios desejos obscuros…
Butch O’Neal é um guerreiro por natureza. Um ex-polícia da brigada de homicídios que leva uma vida dura, é o único humano a quem foi permitido aceder ao círculo íntimo da Irmandade da Adaga Negra. E quer submergir-se ainda mais profundamente no mundo dos vampiros… quer alistar-se na guerra territorial contra os minguantes. Não tem nada a perder. O seu coração pertence a uma fêmea vampira, uma beldade aristocrática que está muito acima do seu nível. Se não pode ter Marissa, então ao menos pode lutar lado a lado com os irmãos…
O destino amaldiçoa-o outorgando-lhe o que deseja. Quando Butch se sacrifica para salvar dos assassinos um vampiro da população civil, torna-se presa da mais escura força da guerra. Moribundo, é encontrado graças a um milagre, e a Irmandade pede a Marissa que tente trazê-lo de volta. Mas talvez nem sequer o seu amor seja suficiente para salvá-lo…

OPINIÃO
Concluí esta leitura a 14 de abril de 2013 e dou-lhe quatro estrelas.
Não obstante ter feito um pausa entre os livros desta série, este volume revelou-se ligeiramente diferente dos anteriores (e ainda bem!), na medida em que Butch passou por um processo de transformação completamente diferente e não estava apenas à procura de uma fêmea para acasalar. Gostei das diferenças, pois vieram animar a história, nomeadamente o surgimento de um destruidor de uma profecia.
Tenho pena de parar por aqui, mas a Biblioteca Municipal não tem mais livros desta série… =’(




BLURB
Butch O'Neal is a fighter by nature. A hard-living ex-homicide cop, he's the only human ever to be allowed in the inner circle of the Black Dagger Brotherhood. And he wants to go even deeper into the vampire world-to engage in the turf war with the lessers. His heart belongs to a female vampire, Marissa, an aristocratic beauty who's way out of his league. And if he can't have her, then at least he can fight side by side with the Brothers. But fate curses him with the very thing he wants. When Butch sacrifices himself to save a civilian vampire from the slayers, he falls prey to the darkest force in the war. Left for dead, he's found by a miracle, and the Brotherhood calls on Marissa to bring him back, though even her love may not be enough to save him.

REVIEW
I concluded this reading on April 14th, 2013 and I rate it four stars.
Despite having had a pause between the books in this series, this volume proved to be slightly different from the previous ones (and thank God!), since Butch process of transformation was completely different from and he wasn’t just looking for a female to mate. I liked the differences, since they came to animate the story, namely the emergence of a destroyer from a prophecy.
I'm only sorry to stop here, but the Municipal Library has no more books in this series...


sexta-feira, 17 de maio de 2013

Cantinho da Leitura



Ai, ai... sempre sonhei ter um cantinho assim na minha casa. Infelizmente, não tive essa sorte, lá tenho de desenrascar-me com o que há...

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Opinião da Silvana



A Silvana, administradora do blogue "Por detrás das Palavras", leu o meu "Perdidos" e publicou no passado dia 8 de maio a sua opinião no seu blogue. Agradeço-lhe a mesma e o tempo que despendeu a ler o meu livro =D Aqui transcrevo o que ela disse:


«Opinião
Em primeiro lugar quero agradecer à Rute a amabilidade em disponibilizar o seu livro para que os autores de blogs o pudessem ler. OBRIGADA RUTE!
Perdidos conta-nos a história da adolescente Marina que, de uma momento para o outro vê a sua vida virada do avesso. Coisas estranhas começam a dificultar-lhe a sobrevivência, mas por obra de forças estranhas acaba por se salvar dessas mesmas desventuras.
Marina é uma adolescente comum, com preocupações normais para a sua idade. É fácil empatizarmos com ela. O seu comportamento vai evoluindo ao longo do livro. Esta mudança parece um pouco repentina para o tipo de personalidade que nos é apresentada, mas penso que é justificável perante as coisas estranhas com que é obrigada a lidar e com o despertar do amor no seu coração, até ao momento fechado... Se o amor tem razões que a própria razão desconhece tem, igualmente, comportamentos que o pensamento racional não consegue explicar. Penso que isso foi o que aconteceu com Marina, ela vê envolvida e em situações, de uma forma tão repentina, que não há uma explicação lógica para tudo aquilo. Embora ela a tenha tentado procurar.
Ana, a sua melhor amiga, é uma personagem engraçada e com uma amizade bastante credível com Marina. Este aspecto é algo que transparece de forma muito clara através da escrita da Rute. Acho que Ana tem como principal função na história aligeirar o ambiente, tornando-o mais engraçado. Gostei desta Ana!!
Em relação aos rapazes que preenchem as páginas deste livro é claro que destaco Lucas, o lado negro da história. Lucas representa o fantástico do livro, aquele que está por detrás das coisas inexplicáveis de Marina! Não esperem encontrar aspectos comuns com outros livros. Muito inteligentemente, a Rute introduziu conceitos inovadores e aspectos diferentes daquilo que os livros do género nos têm oferecido. Para mim, este é um aspecto muito importante porque me fez continuar a ler o livro e a ficar presa às palavras. Estava muito curiosa por saber os segredos de Lucas, o que é que ele escondia, qual a sua verdadeira história! 
Confesso que pensava que Joshua também era detentor de segredos mágicos e de poderes e capacidades que a razão é incapaz de explicar, mas, neste volume tal não se confirmou! Será que irá acontecer algo nos próximos volumes? Aguardo ansiosamente....
Os aspecto menos positivos do livro são a existência de alguns erros e o final um pouco frio. Confesso que estava à espera que a história culminasse de forma diferente.
É um bom livro, de uma escritora portuguesa que merece o nosso reconhecimento. Acho que devíamos dar mais oportunidade àqueles que são os nossos escritores! As lutas constantes que eles enfrentam para ver o seu trabalho reconhecido e apreciado pelos leitores merece um pouco mais da nossa atenção.

Deixem-se invadir pelas palavras!
Boas leituras.
Silvana»


terça-feira, 14 de maio de 2013

Passatempo "Jardim Colonial"



O livro de José António Saraiva, "Jardim Colonial", é a obra a prémio neste passatempo, por isso toca a participar! 



Para tal, há que seguir estes passos:

1) Tornar-se seguidor do Blogue (basta clicar na opção "aderir a este site" que se encontra na barra lateral esquerda sob o título "Seguidores/ Followers");

2) Responder às perguntas do formulário.


O passatempo termina à meia-noite de 26 de maio, sendo válida apenas uma participação por morada. O vencedor será selecionado aleatoriamente através da Random.Org e anunciado nos dias seguintes.


NOTA: O passatempo já terminou. Descubra aqui quem foi o vencedor.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Visita à ESAS

Olá!

Hoje estive na Escola Secundária de Alcácer do Sal a apresentar o meu livro “Perdidos” a três turmas de 10º e uma do 12º (teria sido assim? LOL, eram tantos que lhes perdi a conta). De qualquer maneira, a sala esteve cheia, o que gerou um ambiente “quente”, mas agradável, e foi-me dito que ainda tinham ficado turmas de fora, mas não havia cadeiras para todos… Talvez um dia a ESAS tenha um Auditório ou Anfiteatro para estas coisas onde caiba toda a gente ;-)
Foi uma experiência nova e interessante, que não me importaria de repetir, embora tenha a dizer que é difícil manter a calma e silêncio durante o discurso com uma assistência tão grande. E, claro, há sempre intervenções despropositadas, mas que dão um certo colorido à coisa e as tornam mais divertidas. Até um autógrafo numa testa e num bícep dei, vejam bem!
Destaco ainda que os professores de História e Filosofia em que as personagens da história foram inspiradas também marcaram presença, o que foi ótimo, pois assim ficaram finalmente a saber as “homenagens” que lhes preparei e que ainda não conheciam.
Aproveito para agradecer à Escola Secundária de Alcácer do Sal o convite para esta apresentação, destacando particularmente o contacto com a professora Julieta Machado, que foi o elo de ligação entre “escola-autor”. Espero que haja uma próxima vez, quem sabe se para as outras turmas que não tiveram a oportunidade de estar presentes ou então aquando da saída do segundo volume da trilogia. Até lá, faço votos de felicidades para os alunos com quem estive hoje. E juízo, lol!
 
 



 

Opinião| Review: “As Bruxas de Eastwick”, John Updike


Título: As Bruxas de Eastwick 
Autora: John Updike 
Edição/reimpressão: 1987 
Páginas: 338 
Editor: Gradiva Publicações 
ISBN: 9789726620112 


SINOPSE 
Best-seller de John Updike e adaptado para o cinema em 1987, com Cher, Susan Sarandon, Michelle Pfeiffer e Jack Nicholson no elenco, As bruxas de East-wick ganha nova tradução e edição econômica. Publicada em 1984, a obra é uma sátira à bruxaria, que, transplantada do cenário sombrio da Nova Inglaterra do século XVII, ressurge numa ensolarada cidade contemporânea e serve de ponto de partida para tratar de temas como o desespero pela chegada da meia-idade, a atmosfera asfixiante das cidadezinhas provincianas e os costumes da classe média americana. 

OPINIÃO 
Eis um livro que não acabei de ler. Li metade e saltei páginas até ao fim, fechando-o em definitivo a 10 de abril de 2013. É o primeiro livro que me desmotiva de tal modo que lhe dou duas estrelas. 
Tinha algumas expectativas, pois o segundo volume deu a entender que o primeiro seria muito melhor, mas as coisas não foram bem assim. Fiquei extremamente desapontada e só posso concluir que não gosto mesmo do estilo de escrita de John Updike. Perde-se em tanta palha que nada contribui para a história, que só me faz lembrar uma vizinha chata a querer contar todas as cusquices e nós aborrecidos, com vontade de desaparecer dali. Perde-se em descrições, vai buscar informações completamente irrelevantes, tem frases super longas que, quando chego ao fim, já não sei o que dizia o início… E a sinopse prometida “humor sórdido”… não vi onde. Resumindo: desisto de John Updike. 




BLURB 
Toward the end of the Vietnam era, in a snug little Rhode Island seacoast town, wonderful powers have descended upon Alexandra, Jane, and Sukie, bewitching divorcées with sudden access to all that is female, fecund, and mysterious. Alexandra, a sculptor, summons thunderstorms; Jane, a cellist, floats on the air; and Sukie, the local gossip columnist, turns milk into cream. Their happy little coven takes on new, malignant life when a dark and moneyed stranger, Darryl Van Horne, refurbishes the long-derelict Lenox mansion and invites them in to play. Thenceforth scandal flits through the darkening, crooked streets of Eastwick—and through the even darker fantasies of the town’s collective psyche. 

REVIEW 
Here is a book that I just couldn’t finish reading. I read half of it and jumped to the end, closing it for good on April 10th, 2013. This was the first book that discouraged me so much that I rate it two stars. 
I had some expectations, since the second volume has hinted that the former would be much better, but things didn’t turn out that way. I was extremely disappointed and I can only conclude that I don’t like the writing style of John Updike. He loses himself in so much unimportant stuff that contributes nothing to the story that it just reminds me of a neighbor wanting to tell us all the gossip and you just stay there, bored to death, wanting to get away. He loses himself in descriptions, shares a lot of completely irrelevant information, has super long sentences that when I get to the end, I do not know what the beginning says... And the synopsis promised "nasty humor"... I guess I missed it. In short: I give up on John Updike. 


Link Goodreads: 

sábado, 11 de maio de 2013

Resultado sondagem

Olá!
Em primeiro lugar, quero agradecer a todos os que responderam à minha pergunta quanto ao próximo livro a ir a passatempo. E... após as vossas sugestões, eis os resultados:

1º Jardim Colonial
2ºTatuagem Negra
3º Shinegow

Sendo assim, o próximo passatempo será lançado na 3ª feira (14 de maio)  terá o "Jardim Colonial" como prémio =)

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Cantinho da Leitura



Hum... este cantinho literário parece-me acolhedor - gosto do uso da madeira, das luzes, da "cama" convidativa, dos livros ali à mão... Acho que o experimentava. 
E vocês?

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Apresentação de "Perdidos"


E hoje gostaria de partilhar algo convosco: 2ª feira (13 de maio) de manhã vou estar na Escola Secundária de Alcácer do Sal para apresentar o meu livro "Perdidos" a uma turma do 10ºano e outra do 12º. É claro que isto me deixa bastante contente, não só pela oportunidade de divulgar o livro, mas também porque... é a escola que as personagens frequentam! Bem, a escola foi remodelada e tal, mas é a mesma. Ah! E os dois professores nos quais as personagens "Manelito" e "Adelino" se baseiam lecionam lá - espero que também assistam; ia ser giro, lol =D

terça-feira, 7 de maio de 2013

Próximo passatempo: votação

Saudações literárias!

Tenho estado a preparar o próximo passatempo, no entanto tenho três livros à escolha. Qual destes três gostariam que fosse o prémio do próximo passatempo?

1) "Shinegow" - Íris Palmeirim de Alfarra
2) "Jardim Colonial" - José António Saraiva
3) "Tatuagem Negra" - Sam Enthoven







segunda-feira, 6 de maio de 2013

Boa sorte!

A Helena, do 11ºano da ESAS, apresenta esta terça-feira um trabalho sobre o meu "Perdidos" no âmbito da disciplina de Literatura Portuguesa. Aqui ficam os votos de boa sorte! Que corra tudo bem ;-)
 
 

Opinião| Review: “A Floresta Mecânica – Os Variantes”, Robinson Wells



Título: A Floresta Mecânica – Os Variantes
Autora: Robinson Wells
Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 328
Editor: Planeta Manuscrito
ISBN: 9789896572761

SINOPSE
Benson Fisher pensou que uma bolsa para frequentar a Academia Maxfield seria o seu passaporte para uma vida com futuro. Estava enganado. Agora, vive num colégio cercado por uma vedação de arame farpado. Um colégio onde câmaras de vigilância monitorizam todos os seus movimentos. Onde não há adultos. Onde os alunos se dividiram em grupos para sobreviver. Onde a punição por violar as regras é a morte. Mas, quando descobre, por acidente, o verdadeiro segredo do colégio, Benson percebe que cumprir as regras poderá trazer-lhe um destino pior do que a morte, e que a fuga - a sua única esperança de sobrevivência - talvez seja uma missão impossível.

OPINIÃO
Acabei de ler este livro a 9 de abril de 2013 e dou-lhe quatro estrelas.
Gostei bastante da história, até porque me permitiu permanecer na fantasia, mas fugir a vampiros, lobisomens e bruxas. É bom variar um pouco dentro da mesma esfera. Destaco também o facto de ser um livro agradável, na medida em que é fácil de ler.
Gostei da persistência da personagem Benson, que não se resigna ao seu destino, nem quando a perspetiva de romance lhe surge no horizonte. A natureza de Jane veio alterar as coisas e confesso que não estava à espera. Está certo, o título refere que há algo mecânico, mas não a tomaria pelo que era.
O final deixou-me um pouco confusa e sem perceber muito bem o seu significado. Creio que terei de continuar a ler e avançar para o segundo livro para saber o desfecho da história.




BLURB
Benson Fisher thought that a scholarship to Maxfield Academy would be the ticket out of his dead-end life.
He was wrong.
Now he's trapped in a school that's surrounded by a razor-wire fence. A school where video cameras monitor his every move. Where there are no adults. Where the kids have split into groups in order to survive.
Where breaking the rules equals death.
But when Benson stumbles upon the school's real secret, he realizes that playing by the rules could spell a fate worse than death, and that escape--his only real hope for survival--may be impossible.

REVIEW
I finished reading this book on 9th April 2013 and I rate it four stars.
I really liked the story, because it allowed me to stay in the fantasy genre, but escaping vampires, werewolves and witches. It's good to vary a little within the same sphere. I also emphasize the fact that it was a pleasing book, since it is easy to read.
I liked the persistence of the character Benson, who didn’t resign to his fate, not even at the prospect of romance on the horizon. The nature of Jane has changed things and I confess that I was not expecting it. Okay, the title states that there is something mechanical, but I wouldn’t think that she was what she was.
The ending left me a little confused and not quite understanding its significance. I think I will have to continue to read and advance to the second book to learn the outcome of the story.


Curiosidades Perdidos: A Escrita | Lost Ones Curiosities: The Writing



A ESCRITA
“Perdidos” foi escrito entre janeiro e abril de 2011. Comecei logo com a primeira correção, mas não foi suficiente. A verdade é que gosto de histórias “corridas” e sem grandes saltos temporais, pelo que o texto estava demasiado longo e detalhado e, assim, maçudo e aborrecido – os cortes eram imperativos. Deste modo, e ao longo de mais 8 revisões, reduzi as 405 páginas tamanho A4, com letra em Verdana tamanho 10, para metade. A décima e última correção ocorreu já depois do lançamento da primeira edição do livro e aposto que, se voltasse a lê-lo, ainda encontraria alguns erros. A verdade é que, depois de ter lido a mesma coisa tantas vezes, os meus olhos já me traem…

WRITING

"Lost Ones" was written between January and April 2011. I started over with the first correction, but it was not enough. The truth is that I like straight stories without major time jumps, so the text was too long and detailed and thus boring - the cuts were mandatory. Therefore, and for over 8 corrections, I reduced the 405 pages A4 size, font Verdana size 10, to half. The tenth and last correction has occurred after the release of the first edition of the book and I bet that if I read it again, I’ll still find some errors. The truth is that, after having read the same thing so many times, my eyes already betray me...

domingo, 5 de maio de 2013

Livros&Blogues| Books&Blogs




Nome: Sombra dos Livros
Administradoras: Alice, Pequeno Ser e Bailarina


ENTREVISTA COM A ALICE

OLÁ! QUANDO NASCEU O BLOGUE SOMBRA DOS LIVROS?
O SombradosLivros nasceu há já quatro anos, dia 9 de Janeiro de 2009.

QUE RAZÕES LEVARAM À SUA CRIAÇÃO?
Sempre fui uma leitora ávida, é quase um vício. Um vício saudável que me foi incutido pela minha tia e alimentado pelos meus pais. Naquela altura, era seguidora de alguns blogues e fazia parte de alguns fóruns de discussão sobre livros. Foi um passo muito natural, mas também uma ideia que levou o seu tempo a amadurecer até tomar forma - afinal, ainda que se trate de um hobbie, não se pode encarar de ânimo leve o facto de gerir um blogue. As pessoas seguem-nos e criam algumas expectativas.  É algo que requer tempo e trabalho. Mesmo assim, avancei e não estou nada arrependida - espero conseguir mantê-lo por outros tantos anos :)

O QUE PODEM OS VISITANTES ENCONTRAR NO BLOGUE?
Bem, além das minhas opiniões sobre os vários livros que vou conseguindo ler (o tempo é pouco e a carteira, às vezes, também se queixa... :) ), por vezes, também consigo fazer um ou outro texto de opinião, sempre relacionado com o mundo dos livros. Não vão encontrar muita publicidade às novidades - não sou adepta do fazer publicidade excepto quando penso que o livro pode ter mesmo muito interesse ou quando, por me interessar pessoalmente, sei que o vou ler – assim, os meus seguidores já sabem que, mais tarde ou mais cedo, uma opinião sobre o mesmo será publicada. Curiosamente, algumas das publicações com maior procura são aquelas que se prendem com o mirandês. Por ser um tema que me é caro, tento sempre manter-me em dia no que respeita às novidades de livros publicados nesta língua e, com o apoio do tradutor, tenho vindo a publicar vários capítulos de “Orgulho e Preconceito”, da Jane Austen, também nessa língua (http://sombradoslivros.blogspot.pt/2012/03/proua-i-percunceito-facilitar-leitura.html). Outra das "rubricas" que também é muito consultada (mas penso que isso acontece em mais blogues) é o Top Ten Tuesday. É uma rubrica engraçada que nos leva a que, todas as terças feiras, publiquemos os nossos Top Ten dentro de alguma temática ligada ao mundo dos livros. Ocasionalmente, também consigo fazer um ou outro passatempo, mas não é disso que vive o blogue.

REPAREI QUE HOUVE UMA ADESÃO A DIVERSOS "DESAFIOS LITERÁRIOS". O QUE VOS LEVOU A ADERIR E QUAL VOS MOTIVA MAIS?
A adesão aos desafios literários é uma coisa nova. Até este ano, nunca me tinha sentido tentada a definir nenhum tipo de metas a nível de leitura. Claro que tinha uma meta no Goodreads, mas não me apoquentava nada se não fosse alcançada. Este ano, até a esse nível, estou a levar as coisas mais a sério. O primeiro desafio a que aderi foi o Dystopian Reading Challenge. Apontei para uma meta baixa e que já atingi :) apenas porque a adesão se prendeu somente com o facto de gostar bastante de distopias. Tendo intenção de ler também outras coisas, não quis arriscar falhar. Seguiu-se o Queen's Challenge ao qual ainda não me dediquei - shame on me! O único desafio a que não aderi apenas pelo gosto pela temática ou pelo desafio em si foi o Keep Calm and read 10 books in english. Tenho que confessar que sou um bocado alérgica ao inglês e que muitas vezes deixo de ler títulos que me despertam a curiosidade apenas porque só estão publicados nessa língua. Este ano decidi deixar-me de coisas e fazer um esforço para melhorar as minhas capacidades no que respeita à leitura em inglês e este desafio veio mesmo a calhar :) Tenho estado a trabalhar nele, vamos lá ver se consigo atingir o objetivo.

QUE BALANÇO FAZEM DESDE A CRIAÇÃO ESTE ESPAÇO ATÉ HOJE?
Houve alturas muito boas e outras menos boas... como em tudo na vida. Houve até uma época em que cheguei a pensar deixar o blogue de lado, mas gosto demasiado dele e daquilo que já me trouxe para tomar essa decisão. No geral, o balanço é muito positivo e não me arrependo nada de ter criado este espaço e do tempo que lhe dedico.

QUAIS AS MAIORES DIFICULDADES QUE ENCONTRASTE ENQUANTO BLOGGER?
Algumas situações foram chatas, como aquela do plágio. Foi uma coisa que me remoeu, dedicar-me a algo para vir depois alguém roubar os frutos do meu trabalho. Mas todos estamos sujeitos a isso e acabamos por nem ver essas situações como verdadeiras dificuldades, ainda que nos desmotivem. Penso que o mais complicado é mesmo a aquisição dos livros que leio. Eles são a matéria prima com que trabalho e nem sempre tenho dinheiro para conseguir deitar-lhes a mão (nisso não sou muito diferente dos demais portugueses). A biblioteca da minha cidade está longe de ser a melhor e, por norma, não recebo livros das editoras (excepto ocasionalmente da Presença a quem agradeço por tudo), o que encarece bastante este trabalho. Por outro lado, sei que o leitor dito normal, quando procura uma opinião, dá preferência à de outros leitores normais (em detrimento de alguns críticos profissionais) e isso sempre dá algum alento.

E QUAL A MAIOR FELICIDADE QUE O TEU BLOGUE TE DEU?
Ora, essa é complicada! Já tive algumas alegrias com o blogue. Acho que as maiores se prendem com as pessoas que conheci por causa dele. Posso destacar a Sofia Teixeira, do BranMorrighan; a Carla Sota, da Ed. Presença (uma editora em que sempre foram impecáveis comigo) e, também através da Presença, tive o prazer imenso de conhecer as escritoras Maite Carranza e Lian Hearn. Penso que são estes os momentos altos que o blogue me proporcionou.

Obrigada, em meu nome e das restantes meninas, por te teres lembrado do Sombra dos Livros.

Beijos e boas leituras
Alice

sábado, 4 de maio de 2013

Rubrica agora mensal



Como certamente saberão, ao domingo tenho uma rubrica chamada "Livros&Blogues". O problema é que a falta de tempo não me permite manter o blogue tão atualizado quando eu gostaria. Por essa razão, em vez de semanal, esta rubrica vai passar a ser mensal já no mês de maio. Lamento imenso e espero que compreendam... ='(

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Opinião| Review: “Eragon”, Chistopher Paolini



Título: Eragon
Autora: Chistopher Paolini
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 576
Editor: Gailivro – 1001 Mundos
ISBN: 9789895579242

SINOPSE
Quando Eragon encontra uma pedra azul polida na floresta, acredita que poderá ser uma descoberta bendita para um simples rapaz do campo: talvez sirva para comprar carne para manter a família durante o Inverno. Mas quando descobre que a pedra transporta uma cria de dragão, Eragon depressa se apercebe de que está perante um legado tão antigo como o próprio Império.
De um dia para o outro, a sua vida muda radicalmente, e ele é atirado para um perigoso mundo novo de destino, de magia e de poder. Empunhando apenas uma espada legendária e levando os conselhos dum velho contador de histórias como guia, Eragon e o jovem dragão terão de se aventurar por terras perigosas e enfrentar inimigos obscuros, dum Império governado por um rei cuja maldade não conhece fronteiras.
Conseguirá Eragon alcançar a glória dos lendários heróis da Ordem dos Cavaleiros do Dragão? O destino do Império pode estar nas suas mãos...

OPINIÃO
Acabei de ler este livro a 7 de maio e dou-lhe quatro estrelas.
Não costumo ler muito sobre dragões, por isso posso dizer que este livro me deixou satisfeita com o que encontrei, um mundo que remonta aos tempos antigos, em que a magia ainda existia, e onde as lutas contra a tirania são uma constante.
Gostei de Eragon, um rapaz que foi forçado a crescer à força e que tenta estar à altura dos desafios que surgem, às vezes com custos demasiado elevador. Por exemplo, Brom. Gostei desta personagem, achei que tinha carisma e podia ser um grande professor, mas acabou por morrer – isso deixou-me triste.
Quanto a Saphira, achei particularmente interessante o seu crescimento, não físico, mas mental. Embora ainda seja um dragão pequeno em termos de idade, pensa como se tivesse vivido uma vida inteira, o que é bastante útil a Eragon por vezes, tal como os poderes que lhe “empresta”.
Outra coisa de que gostei foi do uso de uma linguagem antiga, se bem que, às vezes, achei que recorriam demasiado a ela. Por exemplo, uma personagem diz uma frase inteira na língua antiga e esta não é traduzida. Tipo… não somos bruxos ou fluentes na língua para a percebermos… Creio que o autor devia ter tido isso mais em consideração.
Quanto a aspetos menos positivos, acho que a viagem de Eragon até aos Varden podia ter sido encurtada, há muitas coisas pouco pertinentes pelo caminho.
De qualquer modo, vou continuar a seguir a trilogia.



BLURB
One boy . . .
One dragon . . .
A world of adventure.
When Eragon finds a polished blue stone in the forest, he thinks it is the lucky discovery of a poor farm boy; perhaps it will buy his family meat for the winter. But when the stone brings a dragon hatchling, Eragon soon realizes he has stumbled upon a legacy nearly as old as the Empire itself. 
Overnight his simple life is shattered, and he is thrust into a perilous new world of destiny, magic, and power. With only an ancient sword and the advice of an old storyteller for guidance, Eragon and the fledgling dragon must navigate the dangerous terrain and dark enemies of an Empire ruled by a king whose evil knows no bounds.
Can Eragon take up the mantle of the legendary Dragon Riders? The fate of the Empire may rest in his hands

REVIEW
I finished reading this book on May 7th and I rate it four stars.
I don’t read much about dragons, so I can say that this book left me satisfied with what I found, a world that dates back to ancient times, when magic still existed, and where the struggle against tyranny was a constant.
I liked Eragon, a boy who was forced to grow up forcibly and attempts to stand up to the challenges that arise and that sometimes cost too much. For example, Brom. I liked this character, I thought he had charisma and could be a great teacher, but eventually he died - it made me sad.
As for Saphira, I found particularly interesting her growth, not physical, but mental. Although she’s still a small dragon in terms of age, she thinks as if she had lived a lifetime, which is useful sometimes to Eragon, as the powers she "lends" him.
Another thing that I liked was the use of an ancient language, though sometimes it was too resorted to it. For example, a character says a whole sentence in the ancient language and it is not translated. Like... we are not witches or fluent in the language to know what it means... I believe the author should have taken it further consideration.
As for the less positive aspects, I think Eragon’s trip to the Varden could have been shortened, there are many little things along the way that aren’t relevant.
Anyway, I will continue to follow the trilogy.

Link Goodreads: