segunda-feira, 30 de março de 2015

Opinião: "No limiar do desejo"



Título: No Limiar do Desejo
Autora: Eve Berlin
Tradução: Filipa Aguiar, Leandro Woyakoski
Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 260
Editor: Quinta Essência
ISBN: 9789897261022


SINOPSE
Enquanto advogada, Kara Crawford sabe guardar segredos, especialmente depois de um ex-namorado a rejeitar após ela lhe confessar os seus desejos sexuais mais ocultos. Kara já desistiu de encontrar alguém capaz satisfazê-la na intimidade (o seu gosto por BDSM), até que passa uma das noites mais maravilhosas da sua vida com alguém que sempre admirara de longe.
O dominador sexual Dante de Matteo conheceu Kara no secundário mas nunca imaginou que as suas fantasias sexuais coincidissem plenamente com as dela. Os dois amantes não esperam que aquilo vá para além de uma noite, mas quando Dante começa a trabalhar no mesmo escritório que Kara, têm de lidar diariamente com a química sexual entre ambos.
Enquanto um profundo desejo os aproxima, o medo pode acabar por separá-los para sempre, a não ser que aprendam a lidar com a dor e o prazer do amor.




OPINIÃO
Concluí a leitura deste livro a 26 de março de 2015 e dou-lhe três estrelas.
Pessoalmente, não vi muitas diferenças entre este livro e o outro que li da Eve Berlin ("De Olhos Fechados"), pelo que a minha opinião é a mesma: Cama-A-Mais! A história precisa de substância e de evolução e não de uma sucessão de sessões de sexo. 
Achei querida a ideia de Dante e Kara gostarem um do outro desde o liceu, mas o ponto de partida acabou por ser mal explorado. 
Desenvolve, Eve, desenvolve...

quarta-feira, 25 de março de 2015

Rápida passagem

Olá, olá!
Isto é que tem sido trabalhar, hã? Nem uma passagenzinha rápida pelo blogue. Lol! 
É verdade... Estou cansada, mas satisfeita com a minha vida profissional. Fora desse âmbito, tenho trabalhado para o grupo desportivo cuja direção integro; tenho tido muito que fazer e nem estou tão presente nas atividades do grupo quanto gostaria...
Escrever? Pouco ou nada. Ainda só tenho duas páginas do novo projeto, embora o tenha todo delineado na minha mente Passá-lo para o papel vai ser complicado este ano, mas veremos o que se pode fazer. Desistir está fora de questão. Se a história não ganha vida tão depressa quanto gostaria, ganhará mais devagar.
Entretanto, no dia 18 de março estive na Escola Básica 2,3 Pedro Nunes de Alcácer com duas turmas de 3º ano e uma de do 2º ano do 1º ciclo a falar sobre escrita e literatura. O professor António Candeias, que me convidou (e a quem agradeço a amabilidade) publicou algumas fotos desta visita que podem ser vistas através do link https://www.facebook.com/media/set/?set=a.933911946633616.1073741833.292533794104771&type=1 
Gostei bastante. Vou começar a pensar em novos jogos para uma próxima oportunidade ;-)



Imagem do Dia


quinta-feira, 19 de março de 2015

Opinião: “Se queremos algo bem feito…”



Na sequência da “parceria” com o Vítor Frazão, “Se queremos algo bem feito…” é o conto de sua autoria em destaque no mês de março.

Li-o a 15 de março de 2015 e dou-lhe quatro estrelas. Achei-lhe piada, tal como ao anterior. Tanta chatice com o servo que tinha trazido o livro errado e, no fim, até o achou melhor do que o que queria! Gostei também de aqui e ali o Vítor usar um vocabulário mais ousado e erudito, puxando um pouco pelo intelecto do leitor e dando aquele “toque” especial a algo simples ;-)

Quem quiser ler este conto, pode fazer o download no Smashwords (https://www.smashwords.com/books/view/440417) ou no Wordpress (https://fantasyandco.wordpress.com/indice-de-contos/

«Tal como o “O Pacto”, “Se queremos algo bem feito” foi escrito para promover a “Vollüspa – Antologia de Contos de Literatura Fantástica”. Partilham do mesmo estilo short and sweet, working for the punchline. Quanto às diferenças desafio-vos a descobrir.» - Vítor Frazão

terça-feira, 17 de março de 2015

Visita à escola


Todos os anos visito uma escola do concelho de Alcácer e falo com os alunos sobre literatura e escrita, de modo a fomentar o seu interesse por estas áreas.
Quarta-feira, dia 18 de março de 2015, vou estar na Escola Básica 2, 3 Pedro Nunes no período da manhã para duas sessões alusivas à história "Almira, a Moura Encantada", uma com alunos do 2º ano e outra com meninos do 3º ano do 1º ciclo do ensino básico. 
Será que vou encontrar um grande talento literário escondido? 
Preparem-se, meninos, que vamos ler e escrever - ou melhor, reescrever - a história à nossa maneira ;-)


segunda-feira, 16 de março de 2015

Opinião: "Conquista o teu amor"



Título: Conquista o Teu Amor
Autor: J. C. Reed
Tradução: Maria João Freire de Andrade
Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 276
Editor: Editorial Presença
ISBN: 9789722353960


SINOPSE
A cada dia que passa, Brooke Stewart chega à conclusão de que esquecer é difícil… e perdoar é ainda mais. Depois de o homem em quem confiava a ter traído, a única coisa a fazer é seguir em frente e começar uma vida nova. Até que Brooke o reencontra - o irresistível Jett Mayfield. O homem que jogou sujo. O homem que a manipulou. Jett sabe que cometeu erros. Podia ter qualquer mulher, mas ele só quer Brooke. Quando alguns segredos do passado vêm ao de cima e a ameaçam, não há nada capaz de impedir Jett de a proteger. Brooke aceita a sua ajuda, mas será ela a ditar as regras do jogo. Não tenciona perdoar-lhe - e muito menos deixá-lo voltar para os seus braços…



OPINIÃO
Acabei de ler este livro a 12 de março de 2015 e dou-lhe três estrelas.
É verdade que o volume anterior também não me cativou por aí e além, mas tinha curiosidade em saber como terminava a história, por isso quando me emprestaram este, avancei com a leitura. Quanto a avançar para o terceiro livro, estou em dúvida. Lamento, mas a história não me mantém agarrada; falta-lhe qualquer coisa. Parece que estão a meter à força um parco conteúdo no meio da sedução. Não sei descrever melhor...

segunda-feira, 9 de março de 2015

Novo projeto!




Embora tenha escrito umas poucas linhas no outro dia, vamos lá marcar o dia 9 de março de 2015 como a data de arranque de um novo projeto =)
É bom voltar a escrever!

Opinião: "Primeiro Amor"


Título: Primeiro Amor
Autores: Emily Raymond, James Patterson
Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 288
Editor: TopSeller
ISBN: 9789898626295


SINOPSE
(Baseado em acontecimentos reais da vida de James Patterson)
Axi Moore era uma aluna aplicada. Mas não gostava de dar nas vistas e não contava a ninguém que o que realmente desejava era fugir de tudo. A única pessoa no mundo em quem confiava era Robinson, o seu melhor amigo, por quem estava secretamente apaixonada.
Quando finalmente decide seguir os seus impulsos e quebrar as regras, Axi convida Robinson para a acompanhar na sua longa viagem. Uma jornada intempestiva, marcada pela paixão oculta e pelo desejo de descobrir o mundo. Mas o que no início era apenas uma aventura livre e despreocupada em breve vai tomar um rumo perigoso e incontrolável.
Envolvidos numa sucessão de acontecimentos violentos e dramáticos, os protagonistas são colocados à prova das mais variadas formas. Poderá a primeira grande paixão das suas vidas sobreviver a tudo, até que a morte os separe? 
Um romance notável e extraordinariamente comovente, inspirado no próprio passado de James Patterson. Um testemunho impressionante sobre a força do primeiro amor e as suas consequências para o resto das nossas vidas.

OPINIÃO
Concluí a leitura deste livro a 27 de fevereiro de 2015 e dou-lhe cinco estrelas.
Gostei bastante. Retrata uma rapariga "certinha" que, de repente, decide partir a loiça toda. À medida que a narrativa se desenrola, percebemos que, afinal, a decisão não assim tão repentina, há muitos acontecimentos tristes no passado que conduziram a isso e que até foi tomada na altura adequada. 
Admito que fiquei muito triste com o final, com a lágrima no canto do olho e tudo. Fica-se à espera de um milagre, mas o livro espelha a realidade de que um final feliz é difícil de alcançar nesses casos.
É um livro que, sem dúvida, recomendo.

terça-feira, 3 de março de 2015

Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce


Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce. Infelizmente, não posso participar. Outra vez. E estou irritada.
Encontro frequentemente concursos literários cujo regulamento leio, acho-os interessantes e até queria participar. Até que encontro a cláusula que me exclui: só para “autores sem livros publicados”.
 
«Sou autor de um livro que se encontra publicado, mas que não é de literatura infantil. Posso participar no concurso?
Não, não pode. Um dos objetivos fundamentais (…) é estimular a emergência de novos autores e facilitar o seu acesso ao mundo da edição e ao mercado dos livros. Nesse sentido, entendemos que quem já publicou uma obra, independentemente da sua natureza ou tipologia, é um iniciado nesse circuito, pelo que precisará menos de apoio do que quem nunca viu uma obra editada.»

Este argumento, do meu ponto de vista, é uma dor de cabeça, senão vejamos: eu tenho um único livro publicado por uma editora, ou melhor, por uma vanity, conceito que eu desconhecia por completo até há uns anos atrás. Quando concordei com a publicação desse livro, fiquei contente, claro está, pois havia alguém interessado no meu livro. À luz do que sei hoje sobre o mercado editorial, não o teria feito, mas não vale a pena chorar sobre o leite derramado; tomei a decisão que tomei e segui em frente. Agora, e contrapondo com o que é dito neste ponto do regulamento, por amor aos santos! “Precisará de menos apoio do que quem nunca viu uma obra editada”? Que facilidades é que me trouxe a publicação do meu livro? Zero! Nenhuma! Caso contrário, os três que se lhe seguiram não teriam sido autopublicados e até esse foi um processo que levei algum tempo a estudar e a aprimorar. Ter uma “pequena” editora a publicar o nosso livro não é sinónimo de sucesso, garantias e facilidades; para muitos, é quase como dar meio passo à frente e esse meio ainda é, muitas vezes, garantido pelo próprio, pois a dita editora nada fez sequer para divulgar o trabalho do autor. Enfim… por uma decisão tomada com base em (nenhum!) conhecimento do funcionamento do mercado editorial, mais de metade dos concursos está-me vedado. Acho que podiam, ao menos, excluir as vanity
Alternativas: 1) encontrar concursos sem esta ressalva; 2) continuar a enviar manuscritos para as grandes editoras; 3) se nada resultar, autopublica-se =P

De qualquer modo, para quem pode e quer participar, aqui partilho o link para o Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce: http://www.pingodoce.pt/premio-de-literatura-infantil