terça-feira, 19 de dezembro de 2017

OPINIÃO: “O Milésimo Andar”


Título: O Milésimo Andar
Autora: Katharine McGee
ISBN: 978 989 657 934 0
Edição ou reimpressão: 06-2017
Editor: Editorial Planeta
Páginas: 384


SINOPSE
Uma torre de mil andares. A visão brilhante de um futuro onde tudo é possível se assim o desejarmos. Nova Iorque, cidade de sonhos e inovação daqui a cem anos. Todos querem qualquer coisa… e todos têm algo a perder. O exterior impecável de Leda Cole esconde um vício secreto por uma droga que nunca devia ter experimentado e por um rapaz em quem nunca devia ter tocado. A vida bela e descuidada de Eris Dodd-Radson desmorona-se quando uma traição lhe destrói a família. O trabalho de Rylin Myers num dos andares mais altos mergulha-a num mundo e num romance inimaginável… mas essa vida nova custar-lhe-á a que tinha antes? E a viver acima de todos, no milésimo andar, está Avery Fuller, uma rapariga que parece ter tudo, mas que vive atormentada pela única coisa que nunca poderá ter.
Segredos, escândalos e traições numa Nova Iorque como nunca a viu.







OPINIÃO
Finalmente! Após uma grande batalha para arranjar disponibilidade para ler, acabei “O Milésimo Andar”, de Katharine McGee, a 19 de dezembro de 2017.
Li a sinopse e achei que a história parecia promissora. No entanto, e muito possivelmente por ter lido o livro aos bochechos, o que “arrefeceu” o interesse, dou-lhe três estrelas.
Andava numa onda experimental de thrillers e policiais, li a sinopse sobre a morte de uma rapariga e achei que se encaixaria no género. Nop! Alerto desde já que este é um romance YA futurista; não se deixem enganar pelo resumo na contracapa como eu. Não se equivoquem, eu gosto de YA. O problema maior que encontrei foi a forma de escrever da autora, da qual não gosto muito. Esta história, que descobri agora (!) ser o início de uma trilogia (mais uma que não vou concluir…), tem Avery como personagem principal, mas cada capítulo é narrado sob o ponto de vista de uma personagem específica, como o seu irmão adotivo Atlas, as amigas Leda, Eris, etc, descrevendo episódios diferentes que cada um deles está a vivenciar. Não gosto deste estilo, pois acho-o muito dispersivo e prefiro focar-me na linha principal da narrativa. São gostos e, infelizmente, não partilho do de Katharine McGee.
Talvez fosse interessante acompanhar o desenvolvimento da história, para saber o que acontece às personagens envolvidas na morte da rapariga da torre, mas fico por aqui, não vou procurar o próximo volume.


quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

OPINIÃO: “Uma Perfeita Estranha”


Título: Uma Perfeita Estranha
Autora: Megan Miranda 
ISBN: 9789898869241
Edição ou reimpressão: 07-2017
Editor: TopSeller
Páginas: 320


SINOPSE
Leah precisa de fugir.
Leah levou demasiado longe o seu trabalho como jornalista ao publicar um artigo em que acusou um professor universitário de fornecer drogas aos alunos. Pensou que a verdade seria suficiente para resolver tudo. Estava enganada.
Emmy tem a solução.
Graças à amiga Emmy, Leah consegue escapar ao escândalo, refugiando-se com ela numa pequena vila na Pensilvânia, longe de tudo, onde arranja um trabalho como professora. Infelizmente para Leah, ninguém é quem parece ser.
Mas o passado não pode ficar enterrado Uma mulher incrivelmente parecida com Leah aparece morta nas margens do lago da vila. Uma carrinha é encontrada no fundo do lago. Emmy desaparece, sem deixar qualquer rasto, deixando a polícia a suspeitar que nunca terá existido, sequer. O que está, afinal, a acontecer?



OPINIÃO
Li “Uma Perfeita Estranha” em novembro de 2017 e dou-lhe três estrelas.
No geral, achei a ideia-base da história interessante. Uma mulher precisa de escapar ao escândalo que se abate sobre o seu trabalho, cuja ética foi minada por um evento do passado em relação a um assunto (pessoa, neste caso) em concreto e que a impede de ser imparcial ou de avançar factos com bases sólidas que sirvam como provas irrefutáveis. Outra mulher reaparece então na sua vida, quase que caída do céu e, num suposto momento impulsivo, propõe-lhe que se mudem para nenhures. O interesse maior aqui reside no facto desta segunda mulher, de seu nome Emmy, conseguir passar pela sociedade como um fantasma: ninguém sabe o seu verdadeiro nome ou imagina o seu sobrenome, ninguém a sabe descrever ao certo, ninguém tem imagens dela, ninguém conhece o seu passado, só o que ela alega sobre o mesmo. Numa sociedade em que o “big brother” nos vigia (para não dizer “espia”…) bem de perto e de forma flagrante, é quase impossível escapar ao sistema e ser-se um fantasma, um rosto realmente anónimo. O desencanto surgiu, porém, quando comparei esta história com a que li anteriormente e não se mostrou equivalente ou ao mesmo nível, não me tendo prendido como a outra. Assim sendo, três estrelas para Megan Miranda.